segunda-feira, 31 de agosto de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
Gosto de olhar o mar
Gosto de olhar o mar
Gosto de escutar o marulhar
e sentir o perfume da maresia
gosto da melodia do mar
que permite inventar-me poesia,
não, não sou poeta neste sentir
sou somente emoção do momento,
gosto de ver gaivotas a partir
das areias, sopradas pelo vento,
e neste cenário de encantamento
deixo-me levar pelo devaneio,
sol que se perde no firmamento
nesta saudade vestida de anseio
José Carlos Moutinho
30/8/2020
sábado, 29 de agosto de 2020
Reflexão do meu sentir
Alimento o meu sentir a vidacom tão pouco, mas tão poucoque algumas vezes se torna
impossívelconseguir esse pouco...
pois, por ser pouco, dá-se pouco
valor,dizem que acrescenta poucoao tanto que muitos poucos têm,
mas eu, que sou pouco na ânsia
do muito,vivo assim com este sentir,talvez por ser muito convencidoque o meu pouco é demasiado
valioso,
dispenso o muitoque a mim pouco acrescenta,salvo se esse muitofor emanado de sentimentos
nobres,como a humildade, que em mim,alguns confundem com arrogância,
sou consciente das minhas
capacidades,não me deixando, porém,ancorar nas limitaçõesque tento sempre ultrapassar,se não conseguir,não me farão sentir frustradoporque tentei, sou muito neste meu sentir a
verdadee tão, muito pouco, na demagogiaque, certamente, alguns dirãoser a essência deste texto José Carlos Moutinho29/8/2020
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Assim de repente
Assim de repente...
Olho para trás neste meu tempo
sinto, inquieto, a sua celeridade
nem sequer adianta um lamento
porque a vida tem esta realidade
Ainda que procure convencer-me
de que tudo não passa de ilusão
não consigo evitar esmorecer-me
perante este meu sentir desilusão
José Carlos Moutinho
27/8/2020
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Como se fosse poema
Como se fosse poema
Ainda que as palavras me fujam...
ancorado em mim está o pensamento
com capacidade de reter
o que as palavras recusaram...
depois, na acalmia do papel
liberta-se o pensamento
jorrando partículas cristalinas
de emoção poética
que, eventualmente,
se plasmarão no tempo
José Carlos Moutinho
26/8/2020
domingo, 23 de agosto de 2020
Escutar o vento
Escuto o vento
Gosto de escutar o vento
no seu sopro mais sereno
admito que é um tormento
quando ele se torna obsceno
Obsceno quando se inquieta
grita louco silvar assustador
e quando assim é uma treta
não gosto quando ele é pavor
Mas se depois vem a brisa
volta tudo à pacata serenidade
numa acalmia tão precisa
para que se sinta tranquilidade
José Carlos Moutinho
23/8/2020
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
MAR DE SAUDADE
A sair em Setembro de 2020. Quem estiver interessado em adquirir este livro de poesia, envie-me uma mensagem, para o meu email: zemoutinho@gmail.com
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Pergunto ao vento
Pergunto ao vento
...
Pergunto ao vento que passa
para onde ele se dirige
e o vento que já passou
nada me respondeu
Então, olho para o tempo que não vejo
e pergunto para onde vou eu
e o tempo que não me responde,
deixa-me a pensar
como tudo é tão...
simplesmente passageiro
José Carlos Moutinho
19/8/2020
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Utopias
Utopias
Ai esta suave brisa que me afaga
e cala as palavras vazias
que dizem que a vida acaba
não passam de simples utopias
Vivo emoções esqueço tristezas
há neste meu abençoado viver
um jardim de imensas belezas
que cultivo com alegre prazer
José Carlos Moutinho
18/8/2020
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Voltar
Voltar
Quero voltar ao tempo
das amoras silvestres do meu caminho,
pisar o chão calejado por pés empedernidos,
chutar as pedras como se fossem bolas...
quero voltar a ouvir os melros cantarem
nos campos esverdeados de sonhos,
fascinar-me com o girar
das velas dos moinhos de vento...
quero voltar a aspirar os cheiros
da terra que me viu nascer...
quero voltar a ser menino,
sonhar que o tempo não passou por mim,
quero simplesmente...
voltar
José Carlos Moutinho
17/8/2020
domingo, 16 de agosto de 2020
sábado, 15 de agosto de 2020
É tempo
...
É tempo de pensar...
para que valha a pena viver
é tempo de reflectir...
que a futilidade é inútil
é tempo de actuar...
fazendo da dignidade caminho
é tempo de viver...
com fraternidade,
humildade,
sinceridade
e...amizade
é tempo de entender a pandemia
para se saber usar o tempo
José Carlos Moutinho
15/8/2020
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
anseios
...
Os dias exaltavam anseios
quando tuas palavras eram silêncio
trazidas pelo vento
nas tardes que doíam solidão,
a noite era choro da inquietude
que só a alvorada aquietava
jcm
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Em jeito de reflexão
Em jeito de reflexão
Só quero falar de coisas
das mais simples da vida,
que gosto da luz do luar
e que sem sol sou tristeza,
que a brisa é como caricia
que traz o perfume da natureza!
Também quero falar das tais coisas
que de tão simples,
são difíceis de encontrar...
paradoxo, talvez seja,
porque a vida também o é,
falo da amizade e da verdade
da sinceridade e frontalidade
e falo do amor que anda em desvario!
Só quis falar das poucas grandes coisas
que podem fazer de nós, seres diferentes
José Carlos Moutinho
13/8/2020
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Sentires
Sentires
Ainda que o dia se faça noite
nos caminhos por onde passo
levo comigo a luz do sol afoite
que me tira de qualquer embaraço
Mas se a noite se vestir de luar
sereno, contemplarei as estrelas
descanso do meu longo caminhar
enquanto penso em coisas belas
José Carlos Moutinho
12/8/2020
sábado, 8 de agosto de 2020
domingo, 2 de agosto de 2020
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Não finjo!
Não, não finjo mais
que o tempo se eternizará em mim
nem mesmo as histórias que invento
e plasmo nos livros
terão a possibilidade de me enganar...
quando muito, o que as histórias podem,
e isso já é um anseio meu,
é de que me permitam pensar-me eterno
enquanto essa eternidade for possível,
pelas palavras que ficam,
livres, independentes
de qualquer ancora do tempo
31/7/2020
sábado, 25 de julho de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
poemas
...
Os meus poemas
são simples palavras
que eu, aleatoriamente,
solto nas mãos da brisa das emoções
de quem as lê,
e, se forem do agrado,
talvez se fixem nas páginas do tempo
José Carlos Moutinho
terça-feira, 21 de julho de 2020
Em jeito de improviso
Eram murmúrios o que se ouvia
nas tardes quentes de verão,
talvez fossem cantos ou poesia
pois havia sempre muita emoção
O ar perfumava-se de maresia
quando junto do mar se namorava,
a paixão era tanta que não cabia
no peito, se a paixão estonteava
Olhando a lonjura do horizonte
levados no vulcão das emoções,
nem toda a água vinda da fonte
apagava aquelas loucas paixões
21/7/2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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