quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

É Natal, vem meu irmão





Estamos no Natal, meu irmão
é data que devemos comemorar
se estás só vem daí, dá-me tua mão
levemos solidariedade por aí a cantar

Que em cada esquina haja calor
por essas ruas frias e ausentes
de sorrisos e abraços de amor
haja mais fraternidade que presentes

José Carlos Moutinho
20/12/17

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cais da Alma edium editores

Amigo, ignora os vendavais

Ignora o silvo do vento que te sopra de viés,
aceita a brisa que te acaricia com suavidade,
acredita que tudo o que acontece a teus pés
não prova que teus afectos perderam validade.

Temporais são sustos molhados, arrufos do tempo,
amizades sinceras são raízes profundas e perenes
que florescem até, sobre pedra do desentendimento,
porque as verdades são caminhos iluminados e indenes.

Em cada abraço haja um sorriso real de afecto,
pois na dor e na tristeza a amizade é a perfeita cura
ainda que o sentimento tenha um colorido discreto,
é pela paleta de amigos, que a tela eternamente dura.

Assim amigo, olha para quem te vê de olhos abertos
num olhar sem brilho, há ventania que te causará dor,
no caminho dos vendavais encontras males dispersos,
pelas alamedas floridas da vida, receberás sempre amor.

José Carlos Moutinho
In "Calemas"
 




sábado, 9 de dezembro de 2017

O amor é

Deixem-me

...
Deixem-me imaginar que seguro o tempo
que me engane nos murmúrios da brisa,
que me sinta feliz nesta vida, sem lamento
que viva o tempo que minha alma precisa

Deixem-me pensar-me utopicamente eterno
e que em mim exista a suspensão do tempo
deixem-me, pois, ser assim irreal e fraterno
ainda que o ar deste mundo seja tão bafiento

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O livro nasce



...
Eu que pinto as palavras com utopias
invento histórias e paixões em prosa
canto-as com toques de doces magias
e o livro nasce, como nasce uma rosa

José Carlos Moutinho

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

As minhas palavras



As minhas palavras só morrem, se eu as deixar
simplesmente uso-as com paixão para me sentir vivo
com elas invento fantasias em prosa ou a poetar
porque sem as palavras sinto-me por aí, perdido

Na solidão em que me aconchego, sereno,
construo um outro caminho, com a ficção
embora a poesia não seja um escrever pequeno
é nas histórias longas que encontro mais emoção

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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