sexta-feira, 5 de julho de 2019

Escreve o teu sentir




Diz-me ó poeta
o que se passa contigo
que te sinto tão desanimado,
será algum descontentamento, na certa
provocado por algum problema antigo
ou por alguém que te deixou zangado?

Se queres um conselho ó amigo da escrita,
embora te custe, tenta ignorar,
neste mundo sempre houve gente esquisita,
que em vez de união só pensa em complicar

Assim, ó poeta faz o que te dá prazer,
escreve o que sentes e deixa voar
as tuas palavras, para quem as quiser ler
e esquece quem te tenta inferiorizar

Conheço quem tão bem escreve
e se oculta por trás da humildade,
usa a escrita com paixão, não se serve
da sua categoria, para exibir vaidade

Por isso, poeta que te vejo descontente,
solta o teu sentir com alegria e felicidade,
ignora qualquer superioridade latente
porque tu és e escreves a tua verdade

José Carlos Moutinho
5/7/19

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Se porventura...(Áudio)



Não cales

Porque calas os teus pensamentos
se o teu olhar quer falar?
Solta-os, ainda que sejam lamentos
não tens o direito de os calar...
todos nós temos tormentos
que desejamos afogar
nas águas dos esquecimentos
e livres como as aves, poder voar
soltando âncoras pelos ventos
na ânsia de a paz encontrar
e libertar os aprisionados sentimentos

José Carlos Moutinho
3/7/19

terça-feira, 2 de julho de 2019

A FORÇA DE AMAR - Romance

Amigos

Amigos...
que porventura estejam interessados no meu recente romance, façam-me chegar por msg privada a vossa morada.
Uma vez que se trata de uma edição de autor, serei eu mesmo, autor, vendedor e cobrador a tratar de sua venda (se fosse de editora (salvo umas pouquíssimas) o resultado seria o mesmo, não vendem nada)
(Este livro de ficção "fala" de paixões, amores, desilusões e enfim, de tudo que possam imaginar, ou não)
Obrigado.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

O azul do horizonte



Eram pétalas que esvoaçavam
ou seriam folhas que caiam?
Olhei o horizonte e observei a linha
que dividia o mar do céu,
fiquei a pensar se o azul que eu via
era do firmamento ou do mar...

enquanto me concentrava em tal definição,
vi que as pétalas já não voavam
nem as folhas caiam,
senti falta daquela visão!

Então, desanimado,
deixei meu olhar voltar a viajar
pela linha do horizonte,
mas, também, o azul desaparecera,
seria o mar que secara
ou o céu que voara?

Preocupado, saltei da cama,
Os meus olhos encontraram
a escuridão do quarto

José Carlos Moutinho
24/6/19

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

Reflexão


terça-feira, 25 de junho de 2019

Silêncio da maresia


Navego no silêncio da maresia
sobre marés de ilusões,
em cada onda, solto um suspiro
de anseio ou quiçá, de saudade,

o sol reflectido no dorso do mar
fala-me de utopias improváveis,
de abraços de brisas passageiras
e de amanhãs risonhos,

deixo, na quietude do meu sentir
invadir-me por pensamentos
que me levam a, serenamente,
continuar neste silêncio
a navegar emoções
que vou desfraldando ao vento,

vento que, silenciosamente,
me conta de suas constantes viagens,

encantado, resta-me soltar a voz
que, contida no meu peito,
deseja gritar felicidade

José Carlos Moutinho
25/6/19

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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