sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Zeca Afonso in memoriam


Porquê Zeca, partiste tão cedo
se tinhas ainda tanto para nos dar,
foste valente nunca tiveste medo
em mostrar a liberdade a cantar,

se fosses vivo terias hoje noventa
anos, de muitas canções e poesia,
és hoje memória que nos acalenta
a saudade que se canta a cada dia

José Carlos Moutinho
2/8/19

RUI MONIZ MOMENTOS DE DESALENTO

poema de José Carlos Moutinho

Aldeia do Paraíso-Angola (Reportagem RTP África)



E foi assim que passei pela RTP África, (programa Rumos) com o meu livro
Aldeia do Paraíso...momentos sempre bons que ficam marcados no tempo da
nossa memória.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Não serei

Não escrevo, sinceramente, por vaidade
nem edito e vendo livros para enriquecer,
uso as palavras com paixão e sinceridade
a minha emoção é simplesmente escrever,

Não serei grande poeta, tampouco escritor,
mas em cada verso coloco a minha verdade
a verdadeira glória é a opinião de cada leitor
que me incentiva a viajar nesta felicidade...

José Carlos Moutinho
1/8/19

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Os teus valores


Que me interessa
se me dizes
não gostar do vento
se eu sou seu parceiro
em voos de sentires,

que me importa que não suportes a maresia
se o mar é meu companheiro na solidão,
nem sequer me digas que te incomoda
o chilrear dos pássaros,
se para mim são melodia que me fascina!

Que me interessa, digo-te eu,
peremptoriamente, que, se não te fascina o luar
é porque não tens a minha sensibilidade
para te deixares envolver
pelo seu manto misterioso!

Escuta com atenção,
para não voltares a insistir
no teu jeito de te enganares:
a tua maneira de ser e de pensar
nada tem a ver com a minha postura
perante a vida!

Os teus valores...

que valores são os teus,
se és desprovido/a de emoções
perante a grandeza das mais belas coisas
que a Natureza nos oferece
tão graciosamente?

José Carlos Moutinho
18/7/19

RUI MONIZ E AS GAIVOTAS VOAM

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Canto do mundo


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Sem pensamento prévio, sentei-me num canto do mundo
para ficar, silenciosamente, a observar o que me cercava,
vi o que antes me passava despercebido de tão profundo
pois a vaidade e a presunção do tempo sempre ofuscava

fiquei por mais algum tempo naquela complicada posição
esperando que por mim passassem mais valores naturais,
cansei-me, porém, de esperar, pois, passou o tempo e não
apareceu mais nada que alterasse as coisas tão habituais

José Carlos Moutinho
29/7/19

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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