domingo, 16 de agosto de 2020
sábado, 15 de agosto de 2020
É tempo
...
É tempo de pensar...
para que valha a pena viver
é tempo de reflectir...
que a futilidade é inútil
é tempo de actuar...
fazendo da dignidade caminho
é tempo de viver...
com fraternidade,
humildade,
sinceridade
e...amizade
é tempo de entender a pandemia
para se saber usar o tempo
José Carlos Moutinho
15/8/2020
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
anseios
...
Os dias exaltavam anseios
quando tuas palavras eram silêncio
trazidas pelo vento
nas tardes que doíam solidão,
a noite era choro da inquietude
que só a alvorada aquietava
jcm
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Em jeito de reflexão
Em jeito de reflexão
Só quero falar de coisas
das mais simples da vida,
que gosto da luz do luar
e que sem sol sou tristeza,
que a brisa é como caricia
que traz o perfume da natureza!
Também quero falar das tais coisas
que de tão simples,
são difíceis de encontrar...
paradoxo, talvez seja,
porque a vida também o é,
falo da amizade e da verdade
da sinceridade e frontalidade
e falo do amor que anda em desvario!
Só quis falar das poucas grandes coisas
que podem fazer de nós, seres diferentes
José Carlos Moutinho
13/8/2020
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Sentires
Sentires
Ainda que o dia se faça noite
nos caminhos por onde passo
levo comigo a luz do sol afoite
que me tira de qualquer embaraço
Mas se a noite se vestir de luar
sereno, contemplarei as estrelas
descanso do meu longo caminhar
enquanto penso em coisas belas
José Carlos Moutinho
12/8/2020
sábado, 8 de agosto de 2020
domingo, 2 de agosto de 2020
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Não finjo!
Não, não finjo mais
que o tempo se eternizará em mim
nem mesmo as histórias que invento
e plasmo nos livros
terão a possibilidade de me enganar...
quando muito, o que as histórias podem,
e isso já é um anseio meu,
é de que me permitam pensar-me eterno
enquanto essa eternidade for possível,
pelas palavras que ficam,
livres, independentes
de qualquer ancora do tempo
31/7/2020
sábado, 25 de julho de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
poemas
...
Os meus poemas
são simples palavras
que eu, aleatoriamente,
solto nas mãos da brisa das emoções
de quem as lê,
e, se forem do agrado,
talvez se fixem nas páginas do tempo
José Carlos Moutinho
terça-feira, 21 de julho de 2020
Em jeito de improviso
Eram murmúrios o que se ouvia
nas tardes quentes de verão,
talvez fossem cantos ou poesia
pois havia sempre muita emoção
O ar perfumava-se de maresia
quando junto do mar se namorava,
a paixão era tanta que não cabia
no peito, se a paixão estonteava
Olhando a lonjura do horizonte
levados no vulcão das emoções,
nem toda a água vinda da fonte
apagava aquelas loucas paixões
21/7/2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Passagem
...
Pelos caminhos do tempo
do tempo que se faz passagem
vive-se com alegria ou tristeza cada momento
porque a vida é, também, no tempo, uma paragem
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 15 de julho de 2020
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Exorcizo
Nas tardes solitárias do meu viver
vagueio entre ruelas escondidas
desviando-me das desilusões...
E, teimosamente, busco
as esquinas das fantasias,
onde exorcizo meus pensamentos
domingo, 12 de julho de 2020
sábado, 11 de julho de 2020
Palavras, pétalas perfumadas
As palavras, pétalas perfumadas
adormecidas sobre o papel branco
ansiavam que mentes inspiradas
fizessem delas um poema franco
Eis que, mãos trémulas iniciaram
este simples soneto de ilusões,
versos começados que não acabavam,
pois, eram tremendas, as confusões
Todavia, sem pensar em desistir
lá foi surgindo inquieto o poema,
que aqui, vos é apresentado a sorrir…
Pode não ter muita graça, acredito,
mas pensando que não causa problema,
devemos considerá-lo inaudito!
José Carlos Moutinho
24/10/19
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Não era hora
Dois rios marcaram minha vida
em Portugal no maravilhoso Tejo,
Angola no Kwanza, sorte atrevida,
sustos com o tempo de um beijo
Minha hora não era chegada
no primeiro a aflição foi imensa,
com o segundo mais controlada
a morte não marcara presença
José Carlos Moutinho
9/7/2020
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Recordo-te, mãe
Estás sempre presente em mim, mãe!
teus olhos eram lagos cintilantes
onde eu mergulhava a minha inocência:
luz do meu caminho,
ternura da minha segurança,
teus braços tuas mãos eu fazia leito da minha acalmia
e a tua voz melodiosa, doce, fazia sentir-me sempre criança!
Tenho saudades de ti, mãe.
Bem sei que lá do alto,
uma estrela maior continua a brilhar,
não a distingo dos milhares que lá no céu cintilam,
mas sinto-a, mãe,
sinto-a no ardor dos meus desatinos
dessa luz de ti,
recebo a força para continuar a navegar
ainda que enfrente marés de inquietude
sei que tenho em ti, o meu porto de abrigo.
Tenho saudades de ti, mãe.
Não te dei o carinho que merecias…
pois de ti recebi tanto amor, tanta compreensão
o teu coração era feito de bondade e amor, mãe!
Foste benevolente e tolerante,
mesmo nos instantes em que a revolta podia ter mais força...
estende-me os teus braços mãe,
e deixa-me neles repousar
quero adormecer com o murmurar da tua voz,
estou cansado,
cansado desta estrada sem rumo,
deste deserto de mim
e da bruma perdida na miragem do meu tempo.
Estou cansado mãe!
Cansado deste tempo que me domina,
embora o tempo seja nada, que o próprio tempo ignora,
tenho saudades e estou cansado, mãe!
José Carlos Moutinho
In "Calemas"
agora também em e-book
segunda-feira, 6 de julho de 2020
domingo, 5 de julho de 2020
Dá-me um beijo
Dá-me só mais um beijo
minha querida linda morena,
satisfaz-me este meu desejo
vontade que não é pequena
Afinal que te custa um mais
foram tantos os que me deste,
teus beijos são doces florais
das emoções que me teceste
Vá lá, não sejas assim vaidosa
a não ser que não me queiras,
ainda ontem estavas amorosa
sob o perfume das laranjeiras
José Carlos Moutinho
5/7/2020
sábado, 4 de julho de 2020
Que não te disse
Não sei das palavras que não te disse,
o tempo levou-as na aragem do deserto
em que nos transformaste,
por vezes, parece-me ver-te em miragem,
mas quando fixo o horizonte,
já não te recordo,
sinto-te nuvem de alvura perdida,
vento em desalinho
e muito raramente, brisa,
ou onda perfumada de cheiro de mar
que foste...
ficaste-me na lembrança
pelo que não te disse,
porque as palavras esfumaram-se
quando nos ausentamos
dos abraços
4/7/2020
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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