segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Voar
Quisera agarrar as asas do vento,
E voar....
Sem destino,
Atravessar nuvens,
Cruzar por astros e estrelas,
Chegar ao Além...mais além.
Quisera deixar de ser físico,
E transformar-me em espírito.
Deixar para trás, desilusões
Emoções vividas,
E voar...voar,
Livre.
Quisera esquecer
As nuvens negras da tristeza,
E voar, sem destino,
Em busca do nada
Quiçá...
Felicidade.
J.C.Moutinho
sábado, 20 de novembro de 2010
Paraíso
Grãos de areia, acariciam meus pés,
Sentem meu fascínio
Ao caminhar nesta praia,
Dourada, vibrante,
Paraíso...
Que se faz presente e belo.
Alheio-me das intrigas
Que correm por aí...
Sei lá, por onde...
Estou aqui,sereno,
Só com as gaivotas.
Ouço o sussurrar da ondas,
O sol queimará a tristeza
Que tentar cercar-me.
Não me interessa mais nada
Neste universo,
Bom e louco, em simultâneo.
Quero viver este momento de paz
De felicidade.
Que acabe o outro mundo...
Quero viver este meu tempo.
J.C.Moutinho
Sentem meu fascínio
Ao caminhar nesta praia,
Dourada, vibrante,
Paraíso...
Que se faz presente e belo.
Alheio-me das intrigas
Que correm por aí...
Sei lá, por onde...
Estou aqui,sereno,
Só com as gaivotas.
Ouço o sussurrar da ondas,
O sol queimará a tristeza
Que tentar cercar-me.
Não me interessa mais nada
Neste universo,
Bom e louco, em simultâneo.
Quero viver este momento de paz
De felicidade.
Que acabe o outro mundo...
Quero viver este meu tempo.
J.C.Moutinho
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Liberdade
Rio que corres pro mar,
Nesse burburinho que entoa
No silencio da minha saudade.
És melodia, que me envolve
Em afago, nesta solidão.
Leva minhas amarras,
Devolve-me a liberdade.
Corres indiferente a tudo...
Não te apercebes de nada,
Nem do bem nem do mal,
Tampouco da minha melancolia.
Tens como tua missão
Levar ao mar,tua água...
Minhas lágrimas
De ansiedade.
Vai, rio, vai...
Nesse teu suave deslizar.
Leva minha tristeza...
Minha solidão...
Traz-me a liberdade.
J.C.Moutinho
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Chuva de saudade
Através da vidraça da janela,
Vejo a chuva cair...
Como lágrimas de saudade,
Dos momentos não vividos.
Cada gota é um átomo
De cada momento passado.
O fumo do meu cigarro
Sobe em espiral,
Tentativa de elevar,
Meu pensamento
Ao infinito.
Tanta chuva,
E não consegue lavar
A lembrança de outro tempo.
Melancolia que persiste
Nesta noite, de lua morta.
Cerro meus olhos,
Vagueio pela rua da nostalgia.
Prostro-me perante esta realidade.
Aguardo pelo clarear do dia,
Da esperança...
Da luz do sol!
J.C.Moutinho
sábado, 13 de novembro de 2010
Ser poeta
Escrevo com emoção, simples versos,
Em certos e especiais momentos...
Com volúpia, deixo expressos,
Os poderes dos meus sentimentos.
Falhas de estrutura, terão...
Essa está contida em minh,alma,
Desejo ter a sensação...
Mesmo sem métrica, isso me acalma.
Não sou poeta,quiçá, pretensioso,
De uma coisa tenho certeza...
Escrevo em tom harmonioso,
Sempre mantenho minha nobreza.
Do pensamento às palavras,
Fluem suaves, minhas paixões...
Turbilhão de ideias são trocadas,
Adquirem o som de belas canções.
J.C.Moutinho
Em certos e especiais momentos...
Com volúpia, deixo expressos,
Os poderes dos meus sentimentos.
Falhas de estrutura, terão...
Essa está contida em minh,alma,
Desejo ter a sensação...
Mesmo sem métrica, isso me acalma.
Não sou poeta,quiçá, pretensioso,
De uma coisa tenho certeza...
Escrevo em tom harmonioso,
Sempre mantenho minha nobreza.
Do pensamento às palavras,
Fluem suaves, minhas paixões...
Turbilhão de ideias são trocadas,
Adquirem o som de belas canções.
J.C.Moutinho
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Mundo cão
Quero descobrir a razão,
Da razão da falsidade...
Porque permites tu, mundo cão,
Que exista tanta maldade?
A vida anda num vai-vem,
Momentos de paz outros de guerra...
Há sempre, tristemente, alguém,
Que nos magoa e nos aterra!
Olhamos, não vemos a pobreza,
Gente que sofre, profunda tristeza,
Somos indiferentes à realidade,
Nesta desigualdade, entre humanos
Somos verdadeiros profanos...
Mas poderosos... em ridícula vaidade!
J.C.Moutinho
Da razão da falsidade...
Porque permites tu, mundo cão,
Que exista tanta maldade?
A vida anda num vai-vem,
Momentos de paz outros de guerra...
Há sempre, tristemente, alguém,
Que nos magoa e nos aterra!
Olhamos, não vemos a pobreza,
Gente que sofre, profunda tristeza,
Somos indiferentes à realidade,
Nesta desigualdade, entre humanos
Somos verdadeiros profanos...
Mas poderosos... em ridícula vaidade!
J.C.Moutinho
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Emoções
Doem-me os dias
neste vendaval de saudade.
Turbilhão de emoções,
Pensamentos que voam,
nas asas do vento.
Levaste contigo as cores
e os cheiros da minha vida.
Apagaste a luz da felicidade.
Emudeceste os sons da alegria.
Escureceste o arco íris.
Partiste,de repente,
Mas continuas comigo,
na esperança,
de te ver voltar.
J.C.Moutinho
neste vendaval de saudade.
Turbilhão de emoções,
Pensamentos que voam,
nas asas do vento.
Levaste contigo as cores
e os cheiros da minha vida.
Apagaste a luz da felicidade.
Emudeceste os sons da alegria.
Escureceste o arco íris.
Partiste,de repente,
Mas continuas comigo,
na esperança,
de te ver voltar.
J.C.Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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