quinta-feira, 26 de março de 2015

Estes versos, meu amor




Escrevo-te estes versos
Meu amor, com alegria,
Sentimentos dispersos
Que sinto todo o dia.

Teu sorriso é o meu sol
Que aquece a minha alma,
na solidão és o meu farol
que nas noites me acalma.

Meu amor, amor meu és a flor
Mais bela do meu jardim,
Quando me falas d’amor
Entras docemente em mim.

Canto esta canção d’amor
com melodia de paixão,
gravada em ti com fulgor
e escrita no teu coração.

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 25 de março de 2015

Ó Mar




Fala-me, ó mar dos teus mistérios
que em ti, escondes ciosamente,
terás certamente tesouros sérios
guardados no baú do teu ventre.

Quero de ti, ó mar, somente serenidade
aspirar em deleite o teu perfume maresia
navegar-me nas tuas ondas com facilidade
ouvir teu marulhar como se fosse poesia.

Sentado na falésia dos meus pensamentos,
exorciso mágoas, traumas e desilusões,
penso-me timoneiro em vaga de lamentos,
capitão de sonhos em espuma de emoções.

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 23 de março de 2015

Força e coragem




Cavalguei núvens floridas de sonhos
abracei estrelas nas noites inquietas,
voei sobre precipícios medonhos
consegui tenazmente atingir metas.

Tenho em mim a força que me faz vencer
repudiei o vento da contrariedade,
ignorei instantes adversos do perder
colhi o fruto da árvore da verdade.

Suportei afrontas e palavras negras
lutei com determinação e coragem…
autodidacta, cumpri sempre as regras;

Considero-me um vencedor com sorte
jamais me deixei levar por miragem…
nas desilusões nunca perdi o norte.

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 20 de março de 2015

Caminhos tortuosos





Os caminhos da vida são tortuosos,
existem escombros negros de hipocrisia,
nos sorrisos da mentira…
…e flores perfumadas por belos sentimentos
de quem conosco se cruza,
no quotidiano das nossas vivências!

Pelos atalhos, crescem suspiros
de angústia ou felicidade,
e pelas suas margens,
transbordam sorrisos de enfeitiçar
e algumas gargalhadas de duvidar!

Do pó desses caminhos secos pelas infâmias,
soltam-se gritos de dores abafadas
pelas vicissitudes que o vento sopra…
…e do chão ensopado pelas lágrimas
das saudades, nascem rios de memórias!

E pelos caminhos tortuosos da vida,
caminhamos serena ou velozmente
por vales deslumbrantes,
galgando montes de desânimos,
ou descendo escarpas de ilusões,
umas vezes iluminados pelo sol da alegria,
outras, pelos luares da nostalgia,
mas sempre de coração pleno de amor
e alma solta à felicidade,
porque o futuro implacavelmente célere
já nos observa...
e o presente…
sim, este nosso presente já se esfumou.

José Carlos Moutinho.

quinta-feira, 19 de março de 2015

A ti Pai





Mal te conheci meu saudoso pai
deixaste-me de repente bem sei,
não lembro bem a memória me trai
desde que partiste sempre te amei.

Sabes pai, a minha idade faz-me voar
na asa do tempo p’ra perto de ti,
quando te encontrar quero te abraçar
recuperar o tempo que eu perdi.

Perdi teu carinho, Deus te levou
pela tua bondade Ele te chamou,
dois anos tinha eu, dizia minha mãe…

Gostaria pai, de te ter mais tempo
chorei no silêncio este lamento,
Foi, minha doce mãe, meu pai também…

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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