quarta-feira, 13 de setembro de 2017
sábado, 9 de setembro de 2017
Arrepio
...
Um arrepio que me perpassa a pele
como se nela escorregasse a brisa...
abro os olhos e sinto os teus dedos
que deslizam suavemente, tais pétalas
que me vão perfumando os sentidos
e me entregam a uma doce letargia
volto a cerrar os olhos e...
sinto-te apenas
José Carlos Moutinho
Um arrepio que me perpassa a pele
como se nela escorregasse a brisa...
abro os olhos e sinto os teus dedos
que deslizam suavemente, tais pétalas
que me vão perfumando os sentidos
e me entregam a uma doce letargia
volto a cerrar os olhos e...
sinto-te apenas
José Carlos Moutinho
Politiquices
Apetece-me rir, perante o que se passa, diariamente nos canais de
televisão. Políticos que se atacam. Que o Governo faz uma política
errada, que não aproveita o que já foi feito, que destrói em vez de
construir. Depois, olho para as informações dadas por Instituições,
creio, dignas de crédito a dizerem que a economia está em crescendo que o
desemprego está diminuindo. Enfim, cada vez mais desconsidero o valor
dos políticos, não da política, que é necessária, alinhada com a democracia.
Esta gente, seja de que partido for, pensam neles, no seu apogeu, na
sua glória. O povo é mera circunstância que só serve para os colocar lá
no topo da vaidade e da incompetência.
Por favor políticos deste país, tenham mais dignidade e reconheçam o mérito dos que se encontram no governo. Respeitem-se e respeitem a inteligência do povo.
Sabemos o que fizeram antes e de pouco adianta agora acusarem os presentes no poder. Este meu pensamento e opinião diz respeito à oposição que todos fazem a quem governa. SÓ QUE, NÃO DEVEM ESQUECER O QUE FIZERAM QUANDO LÁ ESTIVERAM. Estou farto de pertencer a um país, que amo, e que é tão desprezado. Portugal merece mais consideração e respeito. Deveria ser governado por gente que o ame e não por gente que se quer governar.
José Carlos Moutinho
Por favor políticos deste país, tenham mais dignidade e reconheçam o mérito dos que se encontram no governo. Respeitem-se e respeitem a inteligência do povo.
Sabemos o que fizeram antes e de pouco adianta agora acusarem os presentes no poder. Este meu pensamento e opinião diz respeito à oposição que todos fazem a quem governa. SÓ QUE, NÃO DEVEM ESQUECER O QUE FIZERAM QUANDO LÁ ESTIVERAM. Estou farto de pertencer a um país, que amo, e que é tão desprezado. Portugal merece mais consideração e respeito. Deveria ser governado por gente que o ame e não por gente que se quer governar.
José Carlos Moutinho
Mundo louco
...
Ah...mundo que andas tão louco
acalma essa tua fúria desvairada
traz-nos a paz, sossega um pouco,
não deixes tanta gente desanimada
nem faças do inteligente um bacoco,
permite-nos uma vida mais descansada
José Carlos Moutinho
Ah...mundo que andas tão louco
acalma essa tua fúria desvairada
traz-nos a paz, sossega um pouco,
não deixes tanta gente desanimada
nem faças do inteligente um bacoco,
permite-nos uma vida mais descansada
José Carlos Moutinho
Passagem
...
Pela efemeridade que é a nossa passagem
por este caminho terreno,
há que aproveitar os céleres momentos
que nos são oferecidos
a cada dia da nossa existência!
Se pensarmos que o ontem já vai longe
e que o amanhã, está logo aí,
o hoje terá que ser vivido com toda a verdade e emoção,
sem pruridos de preconceitos e vaidades,
porque esses "defeitos"
só têm valor e só servem aos próprios,
os outros, olham essas atitudes com displicência e risos
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Nuvem alva
...
Agarrei-me à nuvem alva
que bem pertinho de mim passava,
e coloquei no seu baú de coisas raras,
todos os meus sonhos!
Agarrei-me à nuvem alva
que bem pertinho de mim passava,
e coloquei no seu baú de coisas raras,
todos os meus sonhos!
Pedi à nuvem que os guardasse com carinho,
para quando um dia, mais tarde, quem sabe,
eu abrir o baú dos sonhos, que na nuvem viaja
e poder realizá-los!
Se a nuvem não voltar, terei de me conformar,
pois será a confirmação inequívoca
de que os meus sonhos eram irrealizáveis
José Carlos Moutinho
para quando um dia, mais tarde, quem sabe,
eu abrir o baú dos sonhos, que na nuvem viaja
e poder realizá-los!
Se a nuvem não voltar, terei de me conformar,
pois será a confirmação inequívoca
de que os meus sonhos eram irrealizáveis
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Partira de mim
...
Deixei-me abraçar pelas emoções da saudade
e levemente aspirei lembranças,
inventei o que não vivi,
contemplei o que gostaria de ter vivido,
olhei o tempo que me escondeu o que me agradaria ter sentido!
Ansioso, apertei com minhas mãos,
os sonhos que me queriam fugir...
e fugiram por entre os dedos, não consegui sustê-los,
voaram para longe, como voam as gaivotas inquietas
sobre o mar revolto!
O abraço antes recebido pelas emoções
ia-se tornando lasso,
porque a saudade, cansada,
partira novamente de mim
José Carlos Moutinho
Deixei-me abraçar pelas emoções da saudade
e levemente aspirei lembranças,
inventei o que não vivi,
contemplei o que gostaria de ter vivido,
olhei o tempo que me escondeu o que me agradaria ter sentido!
Ansioso, apertei com minhas mãos,
os sonhos que me queriam fugir...
e fugiram por entre os dedos, não consegui sustê-los,
voaram para longe, como voam as gaivotas inquietas
sobre o mar revolto!
O abraço antes recebido pelas emoções
ia-se tornando lasso,
porque a saudade, cansada,
partira novamente de mim
José Carlos Moutinho
Eram tempos
...
Eram tempos de sorrisos francos
que nem a chuva conseguia afogá-los,
eram tempos de ilusões e sonhos por inventar,
eram abraços tímidos
e beijos envergonhados,
eram caminhos de esperança
e momentos de despreocupação,
eram tempos...
que o tempo teimosamente transformou
no tempo vagabundo da sinceridade
e onde todos vivemos inexoravelmente,
porque o tempo nos obriga a vivê-lo
Eram tempos de sorrisos francos
que nem a chuva conseguia afogá-los,
eram tempos de ilusões e sonhos por inventar,
eram abraços tímidos
e beijos envergonhados,
eram caminhos de esperança
e momentos de despreocupação,
eram tempos...
que o tempo teimosamente transformou
no tempo vagabundo da sinceridade
e onde todos vivemos inexoravelmente,
porque o tempo nos obriga a vivê-lo
sexta-feira, 28 de julho de 2017
terça-feira, 25 de julho de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
Chorava de saudade
Senti no meu peito o choro do kissanje,
chorava de saudade
pela saudade que em meu peito existe,
murmurei-lhe que se acalmasse
porque a saudade minha
era melodia que me encantava
nos dias de nostalgia...
e o kissanje sorriu-me,
então mais feliz, tocou-me uma rebita
perfumada de mangas e acácias...
fascinado, abracei longamente
a terra da minha saudade
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Metáfora das folhas
As folhas
secas, deixam-se levar na corrente do rio,
viajando no
mistério do que irão encontrar,
algumas
inquietas, porém, insurgem-se
e recusam a
viagem, colando-se nas margens,
e, de lá,
acomodadas, pensando-se mais inteligentes, olham com arrogância, as que por
elas passam!
Entretanto, as
que já passaram,
chegaram ao
término da viagem
ao entrarem
pelas portas do mar!
Todavia, o
mistério ainda não acabou,
porque as
folhas que tenazmente fizeram aquela viagem,
irão navegar
temporariamente, na agitação das ondas,
até serem
expulsas da água salgada...
e
estranhamente, ou talvez não,
voltarão à
terra de onde partiram!
Ficou-lhes o
mérito da luta e a satisfação da aventura.
Foram
corajosas heroínas!
As outras, as
tais, que ficaram lá, nas margens da comodidade, ninguém mais falou delas.
Foram inúteis!
José Carlos
Moutinho
Murmúrios
Os ramos e
folhas das árvores
oscilavam
suavemente,
quebrando o
silêncio da floresta, com seus murmúrios,
murmúrios que
fizeram sentir-me um ser especial
ao permitir-me
o privilégio de, na solidão envolvente,
poder ser
mimado pelo som melódico da vida
daquelas
enormes espécies da flora!
No meu peito,
com um suspiro de prazer,
vibrou intenso
o meu coração,
na emoção de
profunda alegria e felicidade!
Estranho...como
tão insignificantes movimentos ou sons
têm o poder de
nos envolver numa doce letargia
e levar-nos a
voar por entre nuvens de oníricas fantasias!
E porque voei
na ilusão nascida em mim,
construí estas
palavras, em homenagem
aos murmúrios
das folhas que me encantaram.
José Carlos
Moutinho
Alerta ou Revolta !?
Porque será
que, de há uns 3 anos para cá, têm surgido tantas editoras?
Será porque na
mesma proporção têm surgido poetas e escritores, e são estes, que têm de vender
os seus trabalhos?
Será que as
editoras descobriram a mina, iludindo tanta gente a escrever, bem ou mal,
porque o importante é que cada um destes "pobres" escrevinhadores
vendam os livros?
Depois
inventam-se antologias e colectâneas, uma outra forma de efectivarem as vendas,
cobrando antecipadamente a cada autor, garantindo à editora que, antes de sair
a antologia, esta já está paga por antecipação.
Há que abrir
os olhos, minha gente.
As editoras
não são casas da misericórdia, querem ganhar dinheiro, assim sendo, vendem livros
dos consagrados, sempre os mesmos, ou, daqueles que têm a sorte de trabalharem
nas TV's ou rádios.
O resto que
anda por aqui, com o eu, somos ralé, não valemos um caracol e olhem que há
gente anónima que escreve muito melhor que muitos "famosos".
Não corro o
risco de, com este texto, alguma editora me recusar, pois não tenho intenção de
voltar a editar, pelo menos, que não tenha de ser eu a vender e incomodar os
amigos, numa venda de quase pedinchice.
José Carlos
Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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