Porque será
que, de há uns 3 anos para cá, têm surgido tantas editoras?
Será porque na
mesma proporção têm surgido poetas e escritores, e são estes, que têm de vender
os seus trabalhos?
Será que as
editoras descobriram a mina, iludindo tanta gente a escrever, bem ou mal,
porque o importante é que cada um destes "pobres" escrevinhadores
vendam os livros?
Depois
inventam-se antologias e colectâneas, uma outra forma de efectivarem as vendas,
cobrando antecipadamente a cada autor, garantindo à editora que, antes de sair
a antologia, esta já está paga por antecipação.
Há que abrir
os olhos, minha gente.
As editoras
não são casas da misericórdia, querem ganhar dinheiro, assim sendo, vendem livros
dos consagrados, sempre os mesmos, ou, daqueles que têm a sorte de trabalharem
nas TV's ou rádios.
O resto que
anda por aqui, com o eu, somos ralé, não valemos um caracol e olhem que há
gente anónima que escreve muito melhor que muitos "famosos".
Não corro o
risco de, com este texto, alguma editora me recusar, pois não tenho intenção de
voltar a editar, pelo menos, que não tenha de ser eu a vender e incomodar os
amigos, numa venda de quase pedinchice.
José Carlos
Moutinho
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