terça-feira, 9 de abril de 2019

Calo a revolta


Calo a revolta
quando escuto a tua voz
vazia, que nada diz e só insulta...

devias tu, também, calar a tua arrogância
e mostrar ao mundo que vales
o sacrifício de quem te escuta...

mas, lamentavelmente,
não tens discernimento para o fazeres
e insistes em viver
na escuridão da ignorância

José Carlos Moutinho
9/4/19

Uma tarde qualquer



Era uma tarde como outra qualquer
quando eu te vi naquela paragem,
sei que contigo estava outra mulher
creio não me enganar, vi de passagem

Voltei àquela paragem no outro dia
Mas, ó tristeza, já não te encontrei,
que pouca sorte a minha, que agonia
mas não desisti e voltar lá, eu pensei

Mais uma vez te esperei no local
e eis que o meu ansioso coração pulou
de alegria e felicidade total…

Sorriste-me e eu sorri-te fascinado
e quando minha mão à tua se juntou,
perdidamente, fiquei apaixonado

José Carlos Moutinho
6/4/19

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dizem




Se sou poeta ou não
isso pouco me importa,
sei que escrevo com emoção
versos que não são essência morta

Até dizem que escritor eu sou,
se dissesse que isso não me satisfaz
mentiria, pois sei bem por onde ou
e de tudo aquilo de que sou capaz


José Carlos Moutinho
8/4/19

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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