quinta-feira, 4 de junho de 2020

CALEMAS - poesia

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Mais calma

Será que a anormalidade do tempo
transformará as pessoas em anormais,
ou o tempo com tanto desalento
transforma alguma gente em irracionais?

Talvez nem o tempo seja anormal
já que é algo que não possui alma,
os que a possuem não mostram sinal
para, na pandemia, terem mais calma

José Carlos Moutinho
4/6/2020

domingo, 31 de maio de 2020

sábado, 30 de maio de 2020

Sou inquietude


Sou um inquieto rio de águas cristalinas
e de corrente impetuosa,
sou a força do vento
que voa nas asas da esperança,
sou o sorriso do sonho
que veste seda dos meus anseios,
sou o abraço
da sinceridade do tempo fugidio, 

sou rio, sou mar,
sou sonho, sou vento...
sou o abraço
que sustenta ilusões do meu eu 

30/5/2020

Emoções

Ainda que o vento sopre desalento
há em mim uma brisa que sossega,
vivo serenamente este meu tempo
feliz pelo que minha história alberga

Visto-me de tecido da simplicidade
honra-me com orgulho meu percurso,
minha vida é alicerçada na verdade
sem necessitar de qualquer recurso

José Carlos Moutinho
30/5/2020

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Se não for eu, quem o fará?

Se não for eu, quem o fará? Ninguém, obviamente, portanto...

Estes foram os meus últimos livros publicados,
 duas ousadas caminhadas pela prosa, em forma de romance.
Dirão alguns que sou um "chato" por estar sempre a divulgar as minhas obras.
Para esses, respondo com simpatia: 
se não for eu a fazê-lo quem o fará, se sou um "desilustre" desconhecido 
e até os famosos também o fazem?

domingo, 24 de maio de 2020

DESNUDO-ME

#Abraço o meu tempo

Quero acariciar com mãos macias
o meu tempo
que se esvai rapidamente,
esquecendo-se, quiçá, que ainda estou aqui,
peço-lhe em murmúrio que fique um pouco mais,
uns meses,
não...será melhor uns bons anos...
o tempo suficiente para que eu tenha tempo
para, num abraço de gratidão, 
dizer ao tempo 
da minha satisfação e alegria 
pela generosidade do tempo 
me deixou crescer
e me permitiu que agora, 
com as minhas mãos agradecidas o acaricie!

Será sonho, quimera desejada
ou utopia improvável,
mas acredito que este meu tempo, 
o de agora,
este que me envolve no meu presente,
estará a ouvir-me
e talvez, sei lá, por compaixão,
demore mais tempo a partir de mim,
até já lhe disse
que gosto de estar com ele
nesta comunhão de profunda amizade!

Abraço-te, tempo meu.

José Carlos Moutinho
24/5/2020

sábado, 23 de maio de 2020

NOITES CALADAS

Como se fosse poema

Que sei eu do tempo 
se o vento nada me diz 
porque hei-de saber do futuro 
se a alvorada me protege de ardis

Que sei eu do tanto saber 
se felicidade é mais importante 
basta-me o pouco do tanto que sei 
para seguir meu caminho doravante

José Carlos Moutinho 
23/5/2020

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Em tempo de ilusões


Nos braços das ilusões 
aconchegam-se utopias 
às vezes voam emoções 
mas não sempre, tem dias

Todavia viver sem as ditas 
pode ser grande a tristeza 
há que expulsar as desditas
pois a vida é feita de beleza

Caminhando pelos anseios 
de espírito aberto ao vento 
alegria viver-se sem receios 
esquecer que corre o tempo

José Carlos Moutinho 
21/5/2020

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Palavras que rimam

Quero viajar pelo tempo
que ainda não viajei
para viver cada momento
como se me sentisse rei

Porque tudo é mera ilusão
deixo o tempo viajar em mim
aceito cada dia com emoção
como se admirasse um jardim

Palavras vadias com rima
sem a precisão da métrica
é como olhar para a prima
e sentir toda a sua estética

José Carlos Moutinho
18/5/2020

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Fechei os olhos

...
Fechei os olhos
permiti-me ver-me dentro de mim,
encontrei a serenidade cristalina
das águas do mais belo lago
onde me navego, 
esperançoso, 
por uma longa viagem
na harmonia tranquila da vida

José Carlos Moutinho
15/5/2020

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Ai, o melro

Hoje o melro cantou para mim 
certamente que se enganou, 
mas gostei de ou ouvir assim 
não sendo eu, para quem cantou

Havia naquele cantar, muito amor 
que o negro melro soltava pró ar 
talvez fosse para alguma Leonor, 
a quem ele quisesse encantar 

Francamente, nem me interessa 
com prazer continuei a escutar 
a cantoria do melro sem pressa, 
não sabia que melro sabe amar

José Carlos Moutinho 
14/5/2020

SUSPIROS LEVA OS O VENTO

terça-feira, 12 de maio de 2020

ESCUTA O VENTO

Escuta o vento


Tu que por aqui passas, 
escuta... 
não...não é a mim, 
falo do vento, 
escuta o seu murmúrio 
como se te quisesse falar 
talvez tenha algo para te contar, 
escuta, simplesmente, 
fecha os olhos, 
sente o afago da sua passagem 
no teu rosto… 

depois...lentamente, abre os olhos 
olha em teu redor, 
e diz-me se não te sentes importante 
só porque conseguiste escutar a voz do vento 
e sentir a sua carícia invisível?

Diz-me, sinceramente 
e se confirmas... 
então, pensa que a vida tem tanto de bom 
mas que quantas vezes ignoras...

e são estas coisas simples da natureza 
que nos dão a felicidade de viver 
e nos fazem sentir mais humanos!

José Carlos Moutinho 
12/5/2020

domingo, 10 de maio de 2020

NÃO SABIA

Livres como a liberdade

Escrevo estes versos singelos 
só porque é dia 10 de Maio, 
porque se não fosse este o dia, 
podem crer que os escreveria 
de qualquer modo, 
a escrita, não tem dia, nem hora 
tem um momento próprio 
que, por vezes, 
nem depende da mão, 
dos escrevinhadores como eu, 
mas sim da inspiração, 
que alguns eruditos dizem não existir, 
e que eu, leigo na coisa, penso contrariamente!

Por isso e só por isso 
hoje, que por acaso, é 10 de Maio, 
os escrevi tão singelamente, 
como a minha inspiração, 
que se aconchega, 
na singeleza da vida 
e, inesperadamente, se soltou, livre 
em palavras simples, 
perfumadas de sentimentos 
e voarão por aí, livres, 
tão livres como a liberdade!

José Carlos Moutinho 
10/5/2020 

ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85 
dos direitos de autor

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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