segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

#Consciência, sentimentos e liberdade

 

Num mundo de cores e sons, desperta a consciência,
um sussurro suave na quietude da existência;
sentimentos fluem como um rio em constante mudança,
reflectindo a luz da vida, em cada onda estranha.
 
Liberdade é o pássaro que no céu encontra seu lar,
é a canção do vento, é o desejo de voar;
é a escolha de ser, de amar, de criar,
é a coragem de sonhar, de lutar, de errar.
 
Respeito é a ponte que une corações distantes,
é reconhecer no outro, reflexos cintilantes;
é ouvir com empatia, é falar com bondade,
é a essência da humanidade, é a verdadeira liberdade.
 
Consciência, sentimentos, liberdade e respeito,
são as notas da canção que no peito temos direito;
cada um é um fio na tapeçaria da vida,
juntos, tecem a melodia da jornada compartilhada.
 
José Carlos Moutinho 
3/2/2024

#SONHO OU ILUSÃO

 Excerto da Nota Literária da minha amiga Luísa Ramos ao SONHO OU ILUSÃO:

“Ficção? Realidade? Sonho? Fantasia? O que importa? O importante é que acreditaram que era verdade e viveram um grande amor…”. Sayuri Suto Salvador. Este pensador afirma, que a realidade se confunde com a ficção – muitas vezes – e é precisamente isso, que se encontra no poeta, Moutinho: uma lucidez digna de registo, e um gosto inegável pelo trabalho de texto, como comprovam os mais variados recursos de estilo desde a hipálage à antítese, passando pela anástrofe e acabando no eufemismo.
Rosas são flores. Ruas são espaços. Lagoas são águas e tudo É…!
Tal como afirma José Carlos Moutinho o mundo tem que ser um espelho líquido onde o homem se consiga ver movediço para que se prossiga em busca da “Ilha Desconhecida” – que sem existir há, porque ela é a metáfora do SONHO de qualquer HOMEM de bem, que teima em escrever dizendo, que o UNIVERSO vai-se consertar à força da escrita lapidar de muitos dos poetas de vanguarda.
Parabéns, POETA.
Luísa Ramos
𝕹ã𝖔 𝖘𝖊𝖎 𝖘𝖊 𝖘𝖊𝖗𝖊𝖎 𝖕𝖔𝖊𝖙𝖆, 𝖙𝖔𝖉𝖆𝖛𝖎𝖆, 𝖍á 𝖊𝖒 𝖒𝖎𝖒, 𝖎𝖓𝖘𝖎𝖘𝖙𝖊𝖓𝖙𝖊, 𝖚𝖒𝖆 𝖎𝖓𝖖𝖚𝖎𝖊𝖙𝖚𝖉𝖊 𝖖𝖚𝖊 𝖒𝖊 𝖒𝖊 𝖔𝖇𝖗𝖎𝖌𝖆 𝖆 𝖘𝖔𝖑𝖙𝖆𝖗 𝖆𝖘 𝖕𝖆𝖑𝖆𝖛𝖗𝖆𝖘...𝖘𝖊 𝖘ã𝖔 𝖕𝖔é𝖙𝖎𝖈𝖆𝖘 𝖔𝖚 𝖘𝖎𝖒𝖕𝖑𝖊𝖘 𝖘𝖚𝖘𝖕𝖎𝖗𝖔𝖘 𝖉𝖊 𝖕𝖔𝖊𝖘𝖎𝖆, 𝖋𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖓ã𝖔 𝖘𝖊𝖎...𝖉𝖊𝖎𝖝𝖔 𝖆𝖔 𝖈𝖗𝖎𝖙é𝖗𝖎𝖔 𝖉𝖊 𝖖𝖚𝖊𝖒 𝖒𝖊 𝖑ê!



sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

#Seria o vento?

Ouvi longe o silvo do vento
suave, como caricia de beijo,
seria talvez um chamamento
ou quiçá um sentir de desejo

Agora que passou, pergunto

seria mesmo o som do vento
não sei, talvez outro assunto
só sei que fiquei mais atento

José Carlos Moutinho
2/2/2024

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

#Nos traços do tempo

 Nos traços de tempos vividos
abrigam-se anseios perdidos
e nas noites de sono cansado
despertam sonhos deste fado

Os pensamentos esmorecidos
que por falésias do temporal
descem ataviados e atrevidos
oferecem belas cores de coral

Depois, na acalmia das marés,
e caladas as areias da saudade
não haverá quem bata os pés
em gritaria de viva a liberdade
 
Ainda que chova em torrente,
que possa encharcar emoções
viva-se o momento presente,
a vida é um ninho de ilusões
 
José Carlos Moutinho
30/1/2024



terça-feira, 30 de janeiro de 2024

#Divulgação

 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬...𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚 𝐯𝐢𝐞𝐦𝐨𝐬, 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐝𝐢𝐚, 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐟𝐫𝐮𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞...𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐫𝐚𝐳𝐚̃𝐨...𝐞 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐨́𝐬, 𝐢𝐧𝐞𝐱𝐨𝐫𝐚𝐯𝐞𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐟𝐢𝐜𝐨𝐮 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐥𝐦𝐚 𝐚 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐀𝐃𝐄, 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮-𝐦𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬, 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚𝐬 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐯𝐢𝐯𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬, 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐬𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐨𝐭𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐨𝐮 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐫𝐚𝐳𝐨̃𝐞𝐬, 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐨 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨, 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐚 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐚𝐯𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬𝐚 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚!

𝐒𝐞 𝐯𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐫, 𝐩𝐞𝐜̧𝐚𝐦-𝐦𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐯𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐜𝐨𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐚 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐭𝐢𝐝𝐚̃𝐨.
𝐏𝐫𝐞𝐜̧𝐨𝐬 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬!



segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

#Poesia em Folhas de Chá. Espinho, 27.1.2024


 

#Outras horas

 Outras horas


Já nada sei daquelas horas passadas
num tempo que se perdeu no tempo,
agora as horas vividas são marcadas
por tormentos, mágoas e sofrimento

Assim, sinto saudades das outras horas
que foram vividas em paz e muito amor,
tudo era diferente até na cor das amoras
mesmo assim, caminhemos com humor

José Carlos Moutinho
29/1/2024

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

#PARABÉNS, LUANDA, pelos teus 448 anos de existência e de encantamento

#Pensamento solto

 Tardes preguiçosas,
coladas à alma do meu pensamento
que vagueia por céus azulados,
pontilhados de minutos de felicidade,
disseminados em horas de incertezas,
vividos sobre ondas de paixões,
desfeitas na espuma das desilusões!
 
E o pensamento solta-se,
sem amarras, segue o seu curso,
atravessando nuvens de liberdade,
selecionando os bons instantes,
olvidando os menos vibrantes,
na busca do horizonte da felicidade!
 
Deixo-me levar no espirito do meu pensar,
por vales, montanhas e mares sem parar,
esta força que me impele com a certeza,
de encontrar um mundo, com mais beleza! 
 
Saio do corpo que me subjuga os sentidos,
deixo-me levar na quimera dos sonhos,
isenta de dores e queixumes sofridos,
procurarei utopias em jardins risonhos!

José Carlos Moutinho

domingo, 21 de janeiro de 2024

#Palavras ao vento

Por entre as folhas do tempo
voaram, muitos dos meus sonhos
criados no silêncio do pensamento
em noites de prazeres risonhos
 
Depois secaram as folhas de então
até os sonhos deixaram de ser
passou a haver menos ilusão
oniricamente deixaram de acontecer
 
José Carlos Moutinho 
21/1/2024

#ESTE MEU SENTIR O MUNDO

#Aldeia do Paraíso

 𝐒𝐄𝐑𝐀́ 𝐃𝐄𝐌𝐀𝐆𝐎𝐆𝐈𝐀, 𝐝𝐢𝐫𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬, 𝐩𝐨𝐫𝐞́𝐦, 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫, 𝐪𝐮𝐞, 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐞𝐦 𝐯𝐞𝐧𝐝𝐞𝐫 𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬, 𝐞́ 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐞𝐦𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐦𝐢𝐦 𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝐚𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐬𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐝𝐨. 𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐞́ 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐠𝐥𝐨́𝐫𝐢𝐚. 𝐄́ 𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞, 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐬𝐨́ 𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐚 𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐚𝐫𝐭𝐞, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐚𝐯𝐞𝐭𝐚.

𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐨. 𝐃𝐢𝐯𝐮𝐥𝐠𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐮𝐦 𝐝𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐝𝐞𝐫𝐚𝐦 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐫.:
𝗔𝗟𝗗𝗘𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗔𝗜𝗦𝗢
Excerto da
SINOPSE
História de três famílias, das muitas que fugindo de uma vida sem futuro, ou por insatisfação da que tinham, partiram certo dia de Portugal, em busca de novos horizontes, de novas e melhores condições ou de outras aventuras, na terra promissora que era Angola.
Ilustrações do saudoso amigo Costa Araújo!
Se interessar, enviem-me mensagem....



sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

 

Aquela porta
Aquela porta esteve tanto tempo fechada
que ao abri-la, ouvi-a chorar as suas dores
com um profundo lamento de alma cansada,
ausência da luz solar e do perfume das flores
que se perderam no tempo de vida passada
Ao entrar na sala escurecida pela solidão
escutei o silêncio vazio que amedrontava,
seria pela ansiedade ou talvez pela emoção
que me levava a descobrir o que eu desejava
encontrar numa casa fechada pela escuridão
Escancarei de par em par as janelas de madeira
pintadas de vermelho amadurecido pelo tempo,
agora com luz por toda a casa, melhor maneira
de procurar o que eu tinha no meu pensamento,
vasculhei tudo calmamente, parecia brincadeira
Móveis muito antigos, papeis velhos, amarelecidos
espalhados pelo chão frio esquecido das horas,
havia também louças pintadas por desconhecidos,
tapetes e alcatifas bordados com cores de amoras,
castigados pela idade que os deixara assim polidos
Eu pensava encontrar coisas misteriosas de assustar
ao entrar naquela casa de porta há muito fechada,
porém, com pena minha nada consegui encontrar,
percorri a sala, os quartos, cozinha e toda a fachada,
sai dali, totalmente frustrado, jurei não mais lá voltar
José Carlos Moutinho



#Amor e Guerra (Romance)

 Este livro é uma fonte de cristalina água de lembranças, de quem um dia passou , viveu ou nasceu em Angola, antes de 1975.


terça-feira, 16 de janeiro de 2024

#Amor e Guerra (Divulgação)


 

#O poema e o fadista

O poema e o fadista

Canta com voz magoada
o fado em tom de balada
do poema que o poeta fez,
trina a guitarra amiga
viola segue a cantiga
a melodia toma vez.

O fado é a alma do poema,
do poema nasce o tema
solta tua voz, fadista
enche a sala de emoção
com a letra da canção
mostra tua veia artista.

Eu que fadista não sou
e às palavras não me dou
escuto fascinado
a voz do poema cantado
que na minha alma poisou
e me deixou enlevado.

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

#Coisas de tardes

 

Coisas de tardes

Numa tarde cansada e ensonada

pelas memórias de uma viagem,
semicerra as pálpebras do tempo
penetra na essência do sentir,
deixando-se prender em sintonia
com o ritmo cadenciado do vento
por caminhos improváveis
e rios em decadentes margens
onde flores ressequidas por amarguras
descaem como pêndulos de velhos relógios
…porque o sol se tornou inclemente
desperta daquela letargia
em que se deixou envolver,
poros em irritante sudorese
tornam-na desconfortável
 
Abre os olhos, perplexa
por ter na sua frente
toda uma miragem fascinante
bem diferente
daquela que pouco antes
lhe tinha assoberbado a mente
 
sorri…
e o seu sorriso contém o sol
de tão brilhante,
mantendo, porém,
uma serena e impávida postura
 
eu que a observava
à distância de um abraço
não consegui evitar
uma sonora gargalhada
ao vislumbrar o seu embaraço
 
José Carlos Moutinho
4/1/2024

#Àrvores nuas

 Árvores nuas

Nesse vosso triste desnudar
demonstram saudade do verão
agora só vos resta esperar
que volte a outra estação

JCMoutinho
12/1/2024



quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

#Criticas e saudade

 
Críticas e saudade

Porque criticas a minha saudade
se ela te é totalmente inofensiva
acredita que ela é pura verdade
mostra a passagem por esta vida

Deixa-me acolher esta nostalgia
reviver meus instantes d'outrora
repara que até disto faço poesia
a qualquer instante, como agora


Tantas vezes afirmei ser sonhador
porque o sonho comanda a vida
dizia o grande Gedeão com fervor
sonhar é viver de maneira colorida

José Carlos Moutinho
11/1/2024




segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

# Porque está frio desejo-vos Bom Dia

 

E porque hoje está muito frio
escrevo nas teclas com fervor
lá fora o tempo está sombrio
que venha, pois, logo o calor
 
Ai, Jesus que eu quase morro
neste frenesim de bater dente
nem sei a quem pedir socorro,
para controlar frio inclemente
 
José Carlos Moutinho 
 8/1/2024



domingo, 7 de janeiro de 2024

#ALDEIA DO PARAÍSO (Sinopse)

 ALDEIA DO PARAÍSO

SINOPSE

História de três famílias, das muitas que fugindo de uma vida sem futuro, ou por insatisfação da que tinham, partiram certo dia de Portugal, em busca de novos horizontes, de novas e melhores condições ou de outras aventuras, na terra promissora que era África.
A maioria das pessoas saíram da sua terra de nascimento onde existiam situações bem complicadas, de difícil sobrevivência e de absoluta carência, desde a alimentação à educação escolar. Muita dessa gente, não conseguia sequer fazer a escola básica, pois a miséria obrigava-os a trabalhar na terra, para sustento deles e da família.
Outras havia, que embora possuíssem melhores condições económicas e não só, havendo até, algumas com formação académica, como é o caso de uma das famílias que faz parte desta história, mas que, por sentirem o chamamento de África, partiram levando com eles a coragem e o espírito imbuído pelo desejo da aventura.

𝗣𝗲ç𝗮-𝗺𝗲...𝗿𝗲𝗰𝗲𝗯ê-𝗹𝗼-á 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗮



#COISA NENHUMA (Áudio/Vídeo)




 

#Tertúlia poética

 Ontem em mais uma tertúlia na Maia,
apesar do frio intenso, contrabalançado pela poesia
num sentir imenso



#Diálogo com o tempo

 
Diálogo com o tempo

Escutei os murmúrios do tempo,

que me falavam coisas da vida
havia neles um tal sentimento
que me deixou de alma sentida

Obrigado tempo do meu sentir,
pelo imenso que me tens dado
acredita que não te quero mentir
dizendo que te estou agradado

Também te quero agora dizer

da saudade de um outro tempo
bem sei que o deveria esquecer
mas recordar vem com o vento
 
José Carlos Moutinho
7/1/2024




sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

#Divulgação

Novo Ano...Renovar leituras, reviver momentos e sentir o prazer da recordação
Ainda a preços muito especiais...
2 romances e 1 de poesia, com Angola na essência dos sentimentos.
𝖔𝖘 𝟑 𝖑𝖎𝖛𝖗𝖔𝖘 𝖕𝖔𝖗 € 𝟑𝟑,𝟎𝟎 (𝖕𝖔𝖗𝖙𝖊𝖘 𝖎𝖓𝖈𝖑𝖚í𝖉𝖔𝖘)






𝖔𝖘 𝟑 𝖑𝖎𝖛𝖗𝖔𝖘 𝖕𝖔𝖗 € 𝟑𝟑,𝟎𝟎 (𝖕𝖔𝖗𝖙𝖊𝖘 𝖎𝖓𝖈𝖑𝖚í𝖉𝖔𝖘)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

#Coisas de tardes

 

Numa tarde cansada e ensonada
pelas memórias de uma viagem,
semicerra as pálpebras do tempo
penetra na essência do sentir,
deixando-se prender em sintonia
com o ritmo cadenciado do vento
por caminhos improváveis
e rios em decadentes margens
onde flores ressequidas por amarguras
descaem como pêndulos de velhos relógios

…porque o sol se tornou inclemente
desperta daquela letargia
em que se deixou envolver,
poros em irritante sudorese
tornam-na desconfortável
 
Abre os olhos, perplexa
por ter na sua frente
toda uma miragem fascinante
bem diferente
daquela que pouco antes
lhe tinha assoberbado a mente
 
sorri…
e o seu sorriso contém o sol
de tão brilhante,
mantendo, porém,
uma serena e impávida postura
 
eu que a observava
à distância de um abraço
não consegui evitar
uma sonora gargalhada
ao vislumbrar o seu embaraço
 
José Carlos Moutinho
4/1/2024

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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