Por que te escondes no casulo da indiferença
Se a tua vontade é estar junto de mim?
Por que teimas em evadir-te
Se isso é impossível?
Tu e eu somos um só,
Um amor,
Dois corpos,
Duas almas
Numa paixão.
És o cálice da flor
Da qual eu sou a raiz.
Temos as pétalas, como frutos
Das nossas vontades,
Dos nossos desejos.
Vem, vamos alimentar-nos da seiva
Que brota destas flores.
Deixa que as tempestades passem,
Espera pela primavera
E encontrar-nos-emos no verão das nossas vidas.
Passaremos todos os invernos juntos
Numa paixão avassaladora e durável.
Só tu e eu...
O mundo pode acabar.
J.C.Moutinho
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