segunda-feira, 20 de junho de 2011

Corpos em desassossego




Crepita-me como fogo
O sangue do meu desejo,
Nas veias da minha paixão
Quando sinto a brisa da tua passagem,
Que me envolve no fogo do meu querer
E cresce célere o anseio de te abraçar!

Sentir-te em meus braços,
Faz-me voar por mundos surreais!

Se me beijas, esqueço tudo,
Menos o gosto do teu beijo
Que é de mel, com sabor a essência de rosas,
Numa mistura que me perturba
E me deixa alucinado,
Levando os sentidos à exaltação
E perda da noção do tempo e do espaço
Numa doce e inconsciente volúpia,
De sensações esmorecidas das vontades,
A um desfalecimento de prazer intenso;

E assim, num abraço intemporal,
Corpos em desassossego,
Perdemo-nos no fôlego ardente dos nossos beijos.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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