terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Humanidade desconhecida




Caem lágrimas caladas de olhos sofridos,
Em chuva de mágoas afogadas,
Por esse mar de amores vividos!

No crepúsculo que adormece a noite,
Surge a esperança na aurora,
Que desperta no novo dia!

Amarguras esquecidas,
No tempo que se esvai nas horas
E as memórias se alegram, em novas
Viagens pelas emoções,
Gritadas por corações alentados,
Nas almas carentes de afago!

Mutações difíceis, algumas,
Suaves outras, neste cosmos desvairado,
Onde convivem naturalmente,
Amor e ódio,
Alegria e tristeza,
Solidariedade e desprezo!

Quando as emoções exacerbadas
Se tornam polos opostos,
Tudo pode acontecer,
Nesta humanidade desconhecida.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. humanidade desconhecida ... conhecida ...
    os opostos fazem parte, de facto, deste mundo de opostos... mas é o nosso mundo e devemos buscar a sabedoria para o entender!!

    Um ano novo cheio de benções para si e seus

    abraço

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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