terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Renasce a esperança

Os ventos desfalecem nos caminhos da desconfiança, Onde se fazem presentes, Sorrisos de perturbante falsidade; Palavras belas e fascinantes por detrás da inveja, Amizades inventadas que nos tocam a alma, Mas bem rapidamente se desnudam E nos infligem, bem lá no fundo do nosso sentir, Profunda dor pela mentira! Porém a cada dia, a alvorada cintila, E renasce a esperança, Das boas intenções da humanidade, Porque o querer das vontades, Consegue sobrepor-se às perturbadas mentes, Da maldade e da ignomínia! A terra gira sem parar E a cada rotação, o sol acalenta corações frios E o luar ilumina a alma do desatino; As aves chilreiam melodias de advires Pelo altruísmo, raro, mas sentido, No carinho do abraço aos desafortunados, Deste mundo louco de contradições, Em simbiose de amores e desencantos. E as nuvens brancas aconchegam-nos, Na sua majestosa alvura, Iluminadas pelo brilho das estrelas De prenúncio de um novo sentir E nessa doce ilusão... “Renasce a esperança”. José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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