É fim de tarde, que
amolece
Com o sol que vai
beijando o horizonte,
Onde o mar se funde
com o céu!
Debruço-me sobre os
meus pensamentos,
Que me invadem
sorrateiros,
Trazendo momentos
passados
E outros recentes,
numa mistura,
Onde a ilusão se confunde
com a realidade!
Utopias que se fazem
quimeras,
Em catarse,
Numa serena paz de
consciência!
Olho longe, sem nada ver,
As imagens apagam-se
na opacidade,
Da minha vontade
cansada,
Mas cujo reflexo do
sol sobre o mar,
Me faz sentir as
vibrações do meu sentir,
Que me pulsa
inquieto,
Num desassossego de
inconstância,
Em rebelde desejo de
fuga de mim!
Reflito e calmamente
aos acordes
Do murmurar do mar
Desperto-me da minha
letargia
E sigo este meu
destino incerto.
José Carlos Moutinho
Boa noite!
ResponderEliminarLindo o poema.Bom recordar,querer estar em outro lugar.Se reportar no tempo é o que mais fazemos.
Grande abraço
se cuida
Delicioso compasso. Senti cada verso.
ResponderEliminarLindo.
Um grande bj querido amigo