Observo as folhas caducas e
ressequidas,
que se alojam aos meus pés,
impotentes na sua debilidade,
antes vibrantes, agora empalidecidas!
Esvoaçam na ténue brisa,
entrelaçam-se entre os meus
dedos,
como borboletas esvoaçantes
em cores matizadas
que o tempo pintou!
Os meus pensamentos voam
colados nas folhas leves que
se afastam de mim,
vagueiam por entre luares de
magia,
levam a paz da minha alma
e as cores da paixão que me
toma o coração.
Sentado entre as árvores
despidas
de um Outono imaginado,
que se faz Primavera,
na minha vontade em ti,
sorrio-me imaginando os teus
beijos,
feitos ausentes,
que virão nos perfumes da
Primavera
e levarão este Outono da
saudade,
para o horizonte das minhas
memórias.
Sossego-me nesta bucólica
imagem
de sereno pensar,
que me traz instantes
vividos,
em dias de sorrisos solares
e noites de luares cantados.
José Carlos Moutinho
"Preciosas.
ResponderEliminarAndei reparando,
No vento que derruba folhas,
Amarelas e secas, muito seca.
Que eram velhas, aguentavam chuva e sol e tinham seu valor.
Mas cobriam a passagem das pessoas que por ali transitavam,
E eram retiradas com uma colher,
Que nem sei o nome, mais parecia um garfo.
De chumbo, pesado.
Detalhe aparente e confuso para à menina pequena.
Tudo muito pequeno, até mais que o tamanho da pobre criatura.
Grande, tudo muito grande, bem maior que eu.
Ou confuso e médio do tamanho da arvore, que se insistia em deixar cair, as preciosas folhas secas.
(Tempo "ingrato"!_
Tatiane Salles."
A melhor parte é que a cada folha seca que caí, tem uma à nascer. E assim prevalece a natureza do amor.
Te desejo uma ótima sexta-feira, um ótimo final de semana.
Forte abraço.
Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.