terça-feira, 12 de junho de 2012

S.Miguel - Açores




Tanto mar, tanto mar...
E o olhar perde-se no horizonte
Se a bruma não quiser dificultar
E esconder o que está por detrás dela,
Talvez o amor que partiu e quer voltar!
Tanto mar, tanto mar...

Olho em minha volta,
O fascínio toma-me,
Perco-me em pensamentos,
Entre tanto verde, tanto verde...
De esperança de que a saudade
Devolva quem teve de partir um dia,
Deixando esta beleza, que não alimentava o corpo,
Mas somente a alma e as ilusões!

Tanto verde, tanto mar...
Lagoas como miragens divinas,
Caldeiras e Fumarolas,
Escaldantes válvulas de escape
Do respirar dos pulmões da terra,
Para que esta se acalme e não irrompa em belas
Porém mortíferas explosões
Dos assustadores vulcões!
Tanto mar, tanto verde...
Simbiose hídrica do azul belíssimo do mar,
Com a flora transbordante de vida milenar!

E eu perdi-me no paraíso desta ilha
De deslumbrante encanto,
Que me recebeu sorridente, com sol brilhante
Mas também me mostrou, como pode ser irritante
Com a sua bruma que tudo esconde.
Obrigado S.Miguel, Um abraço Açores.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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