terça-feira, 17 de julho de 2012

Quando te vi




Quando os meus olhos acariciaram o teu rosto,
na primeira vez que te vi,
quedei-me fascinado...
O brilho do teu sorriso,
era como o cristal puro do sol
da alvorada...
Os teus olhos, sorriam-me meigamente!

Tinhas em ti a ternura,
que os teus gestos, delicadamente afagavam,
com a leveza da polpa,
dos teus dedos em mim!

Estremeci no enlevo do prazer,
que invadiu o meu sentir,
entravas em mim docemente,
tomavas-me o coração,
beijavas-me a alma!

Repentinamente, senti um desejo
de te tomar em meus braços
beijar-te...
Sorver todo o néctar da tua boca,
queria sentir o teu respirar em mim!

Perdia a noção do que me rodeava,
extasiado pelo desejo que me invadia
de estar em ti...
Fundir os nossos corpos
e deleitarmo-nos na volúpia da paixão
que nos tomava...
Deixar que os nossos corpos em fogo,
Se tornassem vulcão
E se fizessem magma, da explosão
do amor em desvario.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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