Quando os meus olhos
acariciaram o teu rosto,
na primeira vez que te vi,
quedei-me fascinado...
O brilho do teu sorriso,
era como o cristal puro do
sol
da alvorada...
Os teus olhos, sorriam-me
meigamente!
Tinhas em ti a ternura,
que os teus gestos,
delicadamente afagavam,
com a leveza da polpa,
dos teus dedos em mim!
Estremeci no enlevo do
prazer,
que invadiu o meu sentir,
entravas em mim docemente,
tomavas-me o coração,
beijavas-me a alma!
Repentinamente, senti um
desejo
de te tomar em meus braços
beijar-te...
Sorver todo o néctar da tua
boca,
queria sentir o teu respirar
em mim!
Perdia a noção do que me
rodeava,
extasiado pelo desejo que me
invadia
de estar em ti...
Fundir os nossos corpos
e deleitarmo-nos na volúpia
da paixão
que nos tomava...
Deixar que os nossos corpos
em fogo,
Se tornassem vulcão
E se fizessem magma, da
explosão
do amor em desvario.
José Carlos Moutinho
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