São negras ruas de
asfalto da vida,
percorridas por pés
descalços sofridos,
os pregões de voz
cansada e dorida,
no desejo de vender os
seus artigos.
Deambulam em perigo
por entre carros,
duras corridas pela sobrevivência,
canetas, isqueiros,
roupas e cigarros,
difícil vida desta
adolescência.
De manhã à noite a
perseverança,
pelo sustento da casa
miserável,
ânsia de tornar fome
em abastança!
Irmãos menores, órfãos,
rotos e sujos,
sofredores deste
mundo execrável,
vitimas inocentes de
tantos abusos!
José Carlos Moutinho
Caro amigo e grande poeta José!
ResponderEliminarPassando aqui para deixar meu carinho e agradecer a sua gentil visita ao meu Blog. Me honrou muito, sabia?
Esse Soneto seu aqui é belíssimo e verdadeiro. Gostei.
Beijos de luz!!!
POETA CIGANO - 31/10/2012
http://carlosrimolo.blogspot.com