Os meus caminhos são
pensamentos levados,
pelos ventos das ilusões
perdidas nas noites,
de vendavais nascidos em
anseios de emoções,
pelos turbilhões das
tardes de brisas cansadas.
Nesta quietude onde nascem
atalhos,
embrenho-me pelas margens de
flores secas,
caídas no remanso do Outono
que me acompanha,
faço das minhas memórias
mantos de retalhos,
guardados em mim, pelo chão
das charnecas,
que irei soltar lá no cume
distante da montanha.
No topo desta minha
extenuante subida às alturas,
liberto-me das amarras que
me prendem suspiros,
grito aos ventos que levem
as minhas tristes agruras,
perpetuarei a minha
liberdade em folhas de papiros.
E as minhas ilusões serão
realidades
criadas pelo meu sentir,
cantadas pela voz do meu
coração,
que da minha alma se fazem
melodias.
José Carlos Moutinho
♡.¸¸.•°
ResponderEliminarOlá, amigo!
Passei para rever o seu blog.
Imagem exuberante... poesia melódica, romântica e inspirada... integração total com a natureza.
Um ótimo fim de semana!
Beijinhos.
Brasil
♡♡♡.¸¸.•*`*