sábado, 6 de abril de 2013

Pensamentos





Desalento-me neste meu sentir,

que se esbarra na parede do vazio!

Ouço sons de tristeza,

em caudalosos choros de águas sofridas,

rios que correm negros pela angústia,

nuvens cinzentas ameaçadoras,

cobrem esta imagem de dor,

do verde sem esperança,

que margeia a torrente de lágrimas

deste mundo surdo pelas vaidades!

Ah...como eu anseio

que sorriam as noites dolorosas de breu,

e se calem os gritos do sofrimento

que ecoam nas estrelas apagadas!

Desejo que o mar seja dócil,

para que o navegar sem rumo,

encontre um destino, um porto de abrigo,

sob o manto do luar,

na paz da serenidade,

que tanto se ausenta da humanidade



José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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