Sinto na pele, a frieza
das brisas que deslizam pelo
meu corpo,
sopradas do alto da montanha
de ilusões
e descem pelas escarpas da
vida!
Fazem-se dores na saudade
dos afagos recebidos
em noites de encantamento,
que se perderam pelos vales
do tempo!
O sibilar melódico do ar,
fala-me de ti, do nosso
enlevo
agasalhado pelos nossos
braços
no aconchego cálido dos
nossos abraços
acariciados pela doçura do
luar!
Tento ignorar esta brisa
fria
que me corta o coração
pensando-te doce e amorosa
pela dor que me enlouquece
e te faz ausente de mim!
Sorrio cansado para as
estrelas
na ânsia de uma resposta,
que te traga novamente a mim,
Recebo o silêncio
que ecoa pela minha alma
sofrida
na escuridão da minha
tristeza!
Penso-te em mim
sinto que eu estou em ti
na solidão dos nossos
sentires,
mas forças estranhas
impelem-nos ao afastamento!
...E deixamos que a
felicidade se esvaia
nas tomentosas horas deste
louco tempo...
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