quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Se eu um dia



Se um dia, eu tardar
Em chegar às tardes esmorecidas
Do meu cansaço,
Não me procurem...
Talvez eu não esteja mais a sonhar
Ao olhar as estrelas das noites perdidas
Nem a ser afagado pelo luar da vida!

Todavia, olhem em vosso redor,
Quiçá, alguma luz vos indique
O caminho da minha eternidade,
E se quiserem falar de amor
Vão em busca do meu abraço,
Estarei lá no horizonte da serenidade
Para cantarmos, como sempre faço
Em coro as alegrias das nossas almas,
E gritarmos ao mundo terreno,
Que de pouco vale a presunção,
Tampouco a ridícula arrogância,
Pois são valores menores
De gente com escassa inteligência,
Que navegam em mares sem brilho
Enfunados de vaidade
E acabarão por naufragar
Na sua própria ostentação.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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