Vou até ali
pertinho daqui
onde o mar me
espera,
quero beber
dele a serenidade,
aspirar-lhe o
perfume da eternidade
e passear o
meu olhar sobre o seu dorso…
Sei que ao
contemplá-lo,
sentado numa das
pedras da utopia
sentirei no
meu peito a frescura da imaginação,
que, de vez em
quando, se transforma em poema…
Nem me
preocupa se é um bom poema
ou um grito da
minha alma…
Nem sei
sequer, o que é um bom poema
ou até se
estes existem...
o que sei,
isso posso afirmar,
é que o mar me
seduz, me inspira
e escrevo
inebriado pelo seu encanto misterioso
que me leva em
devaneio até ao seu horizonte
onde ele se
abraça ao céu azulado…
Então, feliz,
fecho os olhos e navego…
Navego…
José Carlos
Moutinho
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