...
Quando as palavras dentro de mim se inquietam
aconchego-as em serenos pensamentos...
e, quando elas se acalmam,
e, silenciosamente me dizem das suas emoções,
faço das minhas mãos, asas,
para que as palavras possam voar
até onde serão desenhadas,
poderá ser no papel
ou em qualquer outro jardim de sentimentos...
e da solidão que nos envolve,
(palavras,minhas mãos e meu sentir)
nasce o poema,
ou o que eu, desenhador de palavras, pense ser poema.
José Carlos Moutinho
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