segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Que esperas?

Que esperas de mim
se não me franqueias as portas da tua vida?

Podes até abrir as janelas,
mas eu não voo,
não tenho asas nem garras de gavião!

Se me sorrires,
ainda que mantenhas as portas fechadas,
eu sorrirei para ti
e abrirei as janelas do meu coração,
porque essas, estão sempre abertas
ninguém precisa de asas!

Basta um sorriso espontâneo,
fundamentalmente sincero,
e entrarás na minha vida
pela porta principal,
que sempre esteve e estará aberta
aos caminhantes da verdade!

Se não trouxeres, porém, a alma imbuída de sinceridade,
peço que te afastes da minha porta,
pois ela não está habituada a sombras negras,
sempre esteve iluminada pelo sol da vida

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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