...
Agarro todos os meus medos,
amarro-os num feixe bem apertado
para que não se soltem,
e rolo-o até à próxima escarpa da vida...
Empurro-o ribanceira abaixo
e sorrio um exorcismo só meu,
que só eu conheço,
gargalho alegremente num despojo absoluto
de traumas e demais patologias,
quando vejo o feixe derrotado estatelar-se
lá no fundo
da ausência de mim
José Carlos Moutinho
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