Queria ter-te agarrado ó vento
naqueles imensos momentos
em que tu sopravas quietude,
não te segurei, por displicência,
agora de nada adianta eu prender-te,
porque tu mesmo, mudaste,
andas agitado,
sopras para todos os lados
como se estivesses tu, também, inquieto
como eu, desassossegado e descontente
com o voar das emoções
transformadas em aluviões
que tudo inundam e destroem
José Carlos Moutinho
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