Pergunto-te
eu ó poesia
porque
te escrevo eu
se
te mostras indiferente
e te
escondes entre a brisa
que
o tempo esconde de mim?
Um
dia zangar-me-ei contigo
e
calarei bem fundo as palavras
que
tinha para te enaltecer,
não
gosto do teu jeito displicente,
talvez
fiques até feliz,
se
um dia eu mergulhar
nas
águas profundas da tristeza
e
sucumbir à irritante desilusão!
Assim,
ficarás livre de mim,
poderás
dedicar-te
aos
outros poetas que te adulam
e te
fazem vaidosa e por vezes arrogante!
José
Carlos Moutinho
30/10/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
Sem comentários:
Enviar um comentário