domingo, 4 de novembro de 2018

Não sou o que inventas




Não sou o verso que inventas
sequer sou a metáfora que pintas,
serei verdade da qual te ausentas
quando elogias sem que o sintas

Jamais serei poema de escuridão
em cada estrofe minha existe sol,
poderei ser um soneto de emoção
porque faço da poesia o meu farol

Por muito que me escrevas ó vento
talvez não encontres a minha brisa,
ela é antiga companheira de alento
que se abriga na minha alma poetisa

José Carlos Moutinho

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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