Quisera eu, ó ilusão, ser voo
e voar sem asas, nem rumos,
que esvoaçasse livre sem enjoo,
encontrasse gente de aprumos
voar não sei, pois, ave não sou,
fico-me, então, com esta utopia
de que, quiçá, um dia voar eu vou,
como o faço agora, nesta poesia
José Carlos Moutinho
16/5/19
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