Estes versos que eu invento
não são meus nem de ninguém
serão, talvez, suspiros do vento
do meu profundo sentir, também,
Se os versos não vestem poesia,
é natural, isso pertence aos poetas,
escrevo, quiçá, por simples teimosia
sem me afectar as coisas incertas,
Posso inventar coisas estranhas
que, de metáforas, são chamadas,
serão certamente simples manhas
para que as quadras sejam apreciadas
E assim com as palavras eu caminho
pelas folhas de papel ou do monitor,
crio pequenas estrofes, com carinho
para quem as ler sentir que há amor
José Carlos Moutinho
23/7/19
Sem comentários:
Enviar um comentário