A vida...
a vida é uma frágil folha que voa,
umas vezes alinhada,
serenamente, com a brisa,
outras, em desvario levada pela
ventania...
há, porém, um dia em que a vida...
se aquieta,
deixa de voar,
perde a rebelde inquietude
em que navegou,
e sem voz,
se cala definitivamente,
deixando para trás, murmúrios,
gritos, tristezas e alegrias!
Mesmo que tu tentes reanimá-la,
ela recusa a tua vontade,
porque tu...
tu não és nada, e a vida que era tudo,
passou, também, a ser nada,
além de uma ténue ou intensa
lembrança
José Carlos Moutinho
3/10/19
Perfeito, belo, delicado, envolvente e intenso poema.
ResponderEliminarParabéns querido poeta!
Beijinho com grande carinho e admiração.