Sei que todas as palavras
não são minhas,
mas sei, também, que estas,
que aqui apresento,
são absolutamente de mais ninguém
ao se tornarem submissas à minha vontade
transformando-se em servas obedientes
perante este texto,
que se soltou da minha inspiração
e se aliou à beleza das suas cores!
Então, as tais palavras
que não eram minhas
tornaram-se com toda a propriedade
da sua importância
companheiras das minhas ilusões
e divulgadoras do meu sentir
através dos versos e das prosas,
que juntos, vamos plantando
no jardim das utopias
e que deverão, quiçá,
perpetuarem-se
através das flores coloridas
do porvir.
José Carlos Moutinho
28/2/2020
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