As ruas estão cheias de ausências,
só o silêncio domina os seus espaços,
o céu lacrimeja, triste e acinzentado,
apesar de Abril ser de águas mil
somente lágrimas caem,
imbuídas, talvez,
de desatinadas emoções,
o asfalto e a calçada da vida
estão, agora, encharcadas
pelo choro do tempo...
quiçá, amanhã ou depois
resplandeça o sol da normalidade,
resta-nos, serenamente,
no recato do lar,
aguardar que nossos anseios
se vistam de realidade
José Carlos Moutinho
10/4/2020
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