sábado, 12 de setembro de 2020

Suspiro candente

Dentro do meu cansado peito
há um suspiro tão candente
que jamais encontro um jeito
de o evitar estar tão presente

É um suspiro doce de saudade
daqueles que permanecem
cativos, na nossa intimidade
pela vida e que nunca fenecem

São instantes belos do passado
De alegria da juventude tropical
Mas era um tempo tão apressado
que recordá-lo agora será normal

José Carlos Moutinho

12/9/2020

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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