Que sei eu da verdade
e do tempo que me acolhe,
que sei eu da bondade
se o sentimento não escolhe,
que sei eu do abraço escusado
se eu ofereci o meu gentilmente
que sei eu do vento cruzado
que me sopra impiedosamente,
nada sei, é a pura realidade
deste viver por vezes inquieto,
que esperança não venha tarde
para iluminar este meu trajecto
José Carlos Moutinho
11/9/2021
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