Pelas ondas da brisa
ouvem-se suspiros de musas
em soluços de poesia,
e, de olhos fixos no horizonte
deleitamo-nos com o fascínio deslumbrante
da linha esverdeada do mar
que, delicadamente, beija o azul do céu,
cerramos os olhos,
e, enlevados pelo silêncio,
despertamos com o grasnar das gaivotas
mergulhando vigorosamente
nas frias águas, perfumadas de maresia,
alongamos o nosso olhar
deixando-o perder-se no longe
por onde nos deixamos levar
em pensamentos profícuos
em sonhos quiméricos...
...esquecemos as maldades do mundo,
as ambições desmedidas,
intrigas e hipocrisias
permitimo-nos, neste nosso devaneio,
pelo etéreo viajar do pensar,
abraçar, somente,
o bom da humanidade.
José Carlos Moutinho
21/10/2021
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