permitam que elas afoguem as tristezas
porque depois destas, virão outras,
mais cristalinas, menos melancólicas
que farão esquecer as que passaram…
É o ciclo da vida de todos nós
e também das águas que, sem alma,
vivem e deslizam e correm e ignoram-nos
porque têm a importância da sua majestade!
Nós…
nós não passamos de meros espectadores
que as contemplamos na sua altiva passagem,
restando-nos a reflexão
perante o seu cintilar
e deixarmo-nos levar nas águas
do nosso rio de pensamentos…
José Carlos Moutinho
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