voa-se por espaços desconhecidos,
por mares jamais navegados
e por caminhos intransponíveis, aos comuns mortais
Na suavidade dos seus braços,
as ilusões, por vezes vestidas de utopias,
murmuram brisas silenciosas
aos ouvidos adormecidos do sonho!
Ah, mas como é maravilhoso viajar assim,
pela serenidade etérea,
inventando mundos, mares e céus,
cavalgando imagens aladas,
criando mundos de fantasia…
Porém…
quando a mente desperta,
a realidade é diferente
porque se dissipam as ilusões,
com a mesma celeridade
que a areia escapa por entre dedos!
Depois…
esmorecem os voos,
anulam-se os mares,
obscurecem os céus,
imagens aladas deixam de cavalgar
e as brisas
fazem-se agitados ventos,
e se a felicidade se ausenta
a tempestade desencadeia inquietude!
José Carlos Moutinho
Portugal
26/5/2024
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