Num palco de estrelas, um poeta é coroado,
sob o manto da noite, seu talento aclamado.
Versos que voaram, além do papel pousaram,
no coração do mundo, eternamente moraram.
É a voz do silêncio, em palavras dançando,
é o sussurro do vento, em rimas ecoando.
Cada letra, um universo; cada estrofe, um mar,
navegamos em sua tinta, sem nunca ancorar.
Hoje, as musas se reúnem, em festa e harmonia,
celebrando o artesão das palavras, poesia.
Por entre aplausos e rosas, a caneta é sua espada,
cortando a cortina do tempo, sua obra imortalizada.
Honra ao poeta, cuja alma ao mundo entregou,
em cada linha, um pedaço de si mesmo deixou.
Que este tributo seja o eco de sua voz,
e que sua arte viva em nós, eterna e veloz.
José Carlos Moutinho
Abril/2024
Portugal
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