quinta-feira, 20 de junho de 2024

#Ao som do tiroliro

Porque me olhas desse jeito
com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade

Pois ficas sabendo ó humano

que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes

Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente

Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz

Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção

José Carlos Moutinho
Portugal



Sem comentários:

Enviar um comentário

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

Ver esta publicação no Instagram

Live Planeta Azul Editora

Uma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a