com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade
Pois ficas sabendo ó humano
que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes
Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente
Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz
Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção
José Carlos Moutinho
Portugal
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