domingo, 11 de novembro de 2012

Se adivinhasse pensamentos





Se eu adivinhasse os pensamentos,
fugiria das mentiras e das maldades,
escolheria só os de bons sentimentos
abominaria os donos das vaidades.

Ah...Se fosse possível controlar mentes
faria deste, um mundo bem diferente,
onde todos pudessem estar presentes,
com amizade e amor transparente.

Porém, o ser humano é bem complicado,
nasce sem defeitos, que o tempo altera
e caracter, tantas vezes deturpado...

Assim se vai vivendo em paz ou guerra,
não controlo quem o amor não tolera
e meu desejo é jogado por terra...

José Carlos Moutinho

sábado, 10 de novembro de 2012

Porque será...






Porque teima o tempo, em mostrar-me
a visão daquela garota,
que um dia cruzou o meu caminho...
Se são passados tantos anos,
de imensas horas consumidas
em tardes e noites por vezes frias,
outras tantas, doces e escaldantes,
vivenciadas em outros quadrantes
deste mundo de contrastes e desalentos,
em metáforas de amores sedentos!

Porque será que os seus olhos negros,
de tantos encantos e belos segredos,
olham os meus com a luz do desejo,
na ânsia carente do meu beijo
seu sorriso liberta os meus medos,
e os seus cabelos negros  são meu latejo!

Recosto-me no pensamento
que  se agarra à saudade,
deixo-me viajar por estas imagens
de felizes momentos
e descanso na nostalgia
do irreversível!

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ponte do futuro (Áudio)

Ponte do futuro





Desperto o sol adormecido nesta manhã
do meu sorrir!
Levo-me em caminhada pela estrada
de suspiros perfumados,
que as flores da vida exalam
das margens filigranas de momentos,
de tardes ensolaradas
por bulícios de emoções,
acalmadas pela serenidade
azulada do luar feiticeiro!
Sou impelido a prosseguir,
pelo sopro da brisa,
que me traz o rio turvo pelas mágoas
de outras correntes de paixões
e me separa da outra margem
de sensações ignoradas!
Subitamente, a ponte do futuro alonga-se,
teimoso, avanço...
Quero descobrir o que existe
para lá desta ponte de dúvidas,
mas esta, por razões que desconheço,
me coloca à prova;
Torna-se obstáculo para os meus fins,
quando devia ser o trampolim,
para ultrapassar as mágoas flutuantes
no leito do rio, e atingir o outro lado
do futuro que a ponte domina,
eu, no esmorecimento do meu querer,
sou forçado pelo cansaço, a desistir!

Retorno à estrada de onde vim,
que eu conheço pelos suspiros perfumados
de flores que a vida exala,
deixo que o futuro venha a mim!

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sei que ela voltará (Áudio)

Brisa, a minha tela (Áudio)

Vontade de navegar (Áudio)

Brisa, a minha tela





Faço da brisa, tela do meu pensamento,
que esvoaça pelo espaço da minha saudade,
diluindo-se nos sons sibilados do vento,
penetrados na minha alma com acuidade!

Emoldurado por cabelos negros,
seu rosto moreno,
as minhas mãos acariciaram,
e, da sua boca perfeita, como cereja,
os meus lábios saborearam seu doce néctar!
Na emoção  que me tomava os sentidos,
eu mergulhava profundamente
no misterioso negro dos seus olhos,
perdendo-me no labirinto
de desatinadas sensações,
onde a razão era a porta da paixão
e a saída a ternura do amor!

...E continuo a fazer da brisa, a minha tela
de raras emoções e inventadas cores,
a musa eterna da minha inspiração é ela,
princesa e rainha dos meus amores!

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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