DEIXAIS, POIS
poema de José Carlos Moutinho,
Melodia de IA
terça-feira, 11 de março de 2025
#Deixai, pois
com metáforas ou de palavras singelas
sem quaisquer rimas ou somente tretas
Deixai que as palavras sejam fantasias
que não falem de paixão nem de amor
mas que jamais se dispam das poesias
pois a poesia é o verdadeiro esplendor
Quisera eu, ser poeta maior do sentir
corresse nas veias a paixão dos versos
em cada palavra uma ode ao meu sorrir
mesmo que as métricas sejam adversas
Deixai, pois, vós que sabeis de emoções
que o poeta pareça louco ou mentiroso
os seus sentimentos são puros vulcões
de escaldante lava e coração generoso
José Carlos Moutinho
11/3/2025
Portugal
segunda-feira, 10 de março de 2025
#Murmúrio dos sonhos
Que os sonhos me murmurem utopias
nas minhas noites de sono cansado
que me contem serenamente fantasias
em segredo ao adormecido subconsciente
Depois, se o sonho se perder
na alameda do esquecimento
ficará em mim, certamente,
a desilusão da perda…
Mas se o sonho me perturba
se exalta e explode de ira
provocando em mim desconforto
e inquietude ao meu sono…
…então, não quero mais sonho adormecido
prefiro sonhar, bem desperto
sentado numa poltrona de ilusões…
…e, entregue a uma letargia gostosa
imaginar que esses sonhos
se realizarão
numa deliciosa e tranquila ilusão
aconchegada num sorriso de felicidade
José Carlos Moutinho
10/3/2025
sexta-feira, 7 de março de 2025
#O nosso amor
...𝐞 𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞́ 𝐭𝐚̃𝐨 𝐟𝐮𝐠𝐚𝐳, 𝐪𝐮𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐣𝐚́ 𝐞́ 𝐭𝐚𝐫𝐝𝐞...
O nosso amor
Na serenidade do meu pensamento
viajava eu pelos longes de um certo tempo…
todavia apesar dessa fase bem distanciada
a minha memória jamais se perdeu
nas metáforas da vida
nem tampouco nos vendavais dos desencontros
Tantos anos são os de nossa convivência
pejados de alegrias e frustrações,
provocando, ocasionalmente, alguma conturbação
levando a que o amor, por vezes,
parecesse ficar ofuscado pelo suspirar do devaneio
em eventual e perturbada ilusão…
…mas o amor, estava, afinal e resolutamente,
mais premente do que nunca
Lembras-te, meu amor
o dia em que nos conhecemos?
Tu, tão jovem, tão menina, tão mulher
com o sorriso mais lindo que eu já vira
e com um olhar penetrante, brilhante,
de apreciativa observação…
…aquela imagem ainda vive na minha memória visual
Belos momentos vivemos
na nossa união de jovens apaixonados
claro que houve desentendimentos
contrariedades…
mas quem as não tem?
Creio que em todos os humanos
há cara e reverso das situações da vida,
importante é saber contorná-las
evitando desagrados e provocações
O nosso amor teve seus frutos
as nossas árvores genealógicas floriram
dando ao mundo dois filhos
que, felizmente,
nos têm enchido de orgulho e felicidade
Nossos filhos são dois seres
imbuídos da mais profunda dignidade,
aconchegada nas suas personalidades
onde justiça e humanidade são factores primordiais
A nossa felicidade mantinha-se latente
com a vinda de mais rebentos,
os netos, oriundos daqueles primeiros frutos
que nós gerámos
Maravilhosa é esta nossa existência
que a vida nos tem proporcionado
somos felizes,
nossos filhos são felizes,
nossos netos são felizes!
Hoje, meu amor, corpos mais cansados,
sem o fulgor de outrora,
mostram através das rugas, nosso viajar pela vida
recusamos, no entanto, que o cansaço se apegue à mente,
para que, resilientes,
continuemos a viver a harmonia possível,
por esta nossa já bem longa caminhada
até que o destino…
Que os nossos rostos, juntinhos,
sintam o calor do nosso amor
e as nossas mãos se unam
nos momentos de maior carência
e…eventual dependência
para que, mutuamente, vivamos
os derradeiros instantes de…felicidade
José Carlos Moutinho
2025
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
# Tenacidade
desfilaram inocentemente pelos claustros do tempo…
quantas brumas ofuscaram os pensamentos
nascidos da emoção e da crença do sentir...
Muitos desses anseios submergiram
num mar repleto de dificuldades
nem as mais serenas marés as salvaram
Todavia, e porque a resiliência
jamais deva ser palavra morta
há que enfrentar tempestades
soltar as âncoras e amarras
colocadas pelas adversidades
e navegar, navegar…
com a força de bravo marinheiro
que, com mão férrea segura o leme
e navega à bolina…
Assim, nessa tenacidade
enfrentando e derrubando medos
encontrará o ansiado farol
onde as ilusões se transformarão
na luz das realizações
A força humana é ilimitada
talvez mais do que a própria imaginação
É dessa força onde o ser humano
vai buscar, das suas fraquezas,
a energia que os faz heróis
vencendo o invencível
lutando sempre contra o impossível
José Carlos Moutinho
4/2/2025
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
# 𝑨𝒇𝒐𝒓𝒊𝒔𝒎𝒐𝒔
𝒆𝒏𝒕𝒓𝒊𝒔𝒕𝒆𝒄𝒆𝒎 𝒂𝒔 𝒓𝒖𝒂𝒔
𝑪𝒂𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒓𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒄𝒆𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔
𝒕𝒆𝒏𝒕𝒂𝒎 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄𝒆𝒓, 𝒕𝒂𝒍𝒗𝒆𝒛, 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒔
𝑬𝒖 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒇𝒆𝒍𝒊𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓
𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒐 𝒕𝒆𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒂́ 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒄𝒆𝒓
𝑬 𝒔𝒆 𝒏𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒄𝒂𝒃𝒂𝒔𝒔𝒆 𝒂 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂,
𝒐𝒃𝒗𝒊𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒔𝒆 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒏𝒂 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂
𝑸𝒖𝒆 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒖𝒎𝒂𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆?
𝑺𝒆𝒊 𝒍𝒂́, 𝒒𝒖𝒊𝒄̧𝒂́, 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓-𝒔𝒆 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒂 𝒉𝒖𝒎𝒂𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝑱𝒐𝒔𝒆́ 𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 𝑴𝒐𝒖𝒕𝒊𝒏𝒉𝒐
18/2/2025
Portugal
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
# 𝑶 𝑴𝑬𝑼 𝑪𝑶𝑴𝑷𝑼𝑻𝑨𝑫𝑶𝑹
Sentado de frente do
computador
olho-o como quem olha um amigo
meu confidente de tristezas e amor
com ele jamais eu me sinto perdido
assim numa conversa displicente
vamos falando de coisa má ou boa
Neste meu PC, como é designado
escrevo ficção por vezes realidade
não sou, claro, um escritor afamado
porém, ofereço-lhe minha verdade
estas singelas quadras, de improviso
para quem as desejar ler, gostando
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
#Para os namorados deste Dia (e dos outros)
pergunto-me sem ter resposta
será que ando meio a leste
ou será este dia coisa imposta?
Cá para mim isto é comércio
são flores praqui, jantares prali
mas eu que não me acho néscio
decidi mesmo ficar por aqui
Talvez porque vivi um tempo
em que nem havia este dia
porque a vida era um lamento
que nem se conta em poesia
Mas tudo bem, namoradeiros
portem-se bem e não só hoje
nos outros dias, caros parceiros
que vossa paixão não se despoje
Então comemorem com alegria
e que a felicidade seja eterna
a todos vós ofereço esta poesia
e…não façam nenhuma baderna
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
#Cais da Alma
A minha satisfação quando o encontro (3) nas prateleiras da Bertrand no Mar Shoping.
Uns dias depois passei por lá e não havia mais nenhum...
Esta foto foi tirada, apressadamente e de pouca vontade pelo funcionário da livraria, receando a chefe....
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
# Porque falo de TEIAS DA VIDA
também de ver o livro nascer
haverá em mim certo pendor
são coisas que me dão prazer
Com este meu último menino
a que dei nome TEIAS DA VIDA
o meu mais recente peregrino
pregará minha emoção sentida
Assim com esta recente obra
São 16 onde feitos com amor
paixão em cada um se renova
porque escrevo, sou sonhador
São contos, crónicas, poemas
numa simbiose real e ficção
total sensibilidade de temas
frutos da minha árvore paixão
José Carlos Moutinho
11/2/2025
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
domingo, 9 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
# 𝑸𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒔 𝒂𝒓𝒎𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒆𝒎 𝒑𝒐𝒆𝒔𝒊𝒂
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
#Coisas do silêncio
que me rodeia
nada me diz?
Ele que faz parte de mim
nos momentos
em que me entrego à imaginação
das coisas que me faz pensar ser poesia…
Talvez o silêncio do silêncio
seja a razão da minha inspiração
e que sem ele, nada acontecesse…
Sei lá eu, dos mistérios do tempo
e das vontades acontecidas
oriundas das ideias
que se plasmam nas dóceis palavras!?
Admito que me sinto bem
apesar deste som calado
que me abraça e me envolve por inteiro
numa amizade intemporal!
Todavia, este meu amigo silente
é, por vezes, perturbado pelo som
produzido pelos meus dedos
sobre as alvas letras,
acomodadas no negro teclado
E…neste silêncio que é só meu
construí estas singelas estrofes,
perfumadas por esta paz
tão solitária, mas que é só minha
José Carlos Moutinho
19/1/2025
Portugal
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
# Como poderei esquecer
Sim...
Confesso que no meu peito
há uma inquietude que se aconchega
na saudade daquele outro tempo...
tempo ainda tão curto na minha existência!
Agora, na serenidade dos meus pensamentos
recordo o sol que me aqueceu a alma
e as ilusões que me faziam apaixonado,
lembro nostalgicamente as acácias vermelhas
que floriam as ruas e caminhos do meu sonhar,
sinto falta do mar que me acolhia e abraçava
e... jamais esqueço o cheiro de terra molhada
que se entranhou na minha essência...
Como poderei eu esquecer os amores
que me tomavam por inteiro
e me faziam sonhar,
sonhos irrealizados...
melancolicamente platónicos!
Sim...
De repente apeteceu-me recordar
os velhos e bons amigos das farras das garagens
e a solidariedade que ainda não era palavra vazia...
E… a inquietude do meu peito vai acalmando
ao fixar a imagem
do meu rosto adolescente,
como se pudesse voltar ao outro tempo.
José Carlos Moutinho
Portugal
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
#Pelo menos
onde os versos fossem harmonia
as metáforas, brisas de felicidade
as estrofes, marés de amizade
as rimas, rios de amor
e dos poemas, um mar profundo e revolto
onde a hipocrisia
o ódio
a mentira
a desumanidade
a guerra
o atropelo
a indignidade
e a falta de carácter se afogassem
impiedosamente
Mas como será muito difícil conseguir
pelos menos que os ventos soprem serenamente
e os luares iluminem a humanidade
os sóis aqueçam a frieza de algumas almas
e que a paz seja uma realidade
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
#Trago comigo um relógio
Trago comigo um relógio
sem ponteiros, sem segundos e sem minutos e horas
mas sinto o seu tic tac
em cada suspiro dos meus dias
Por vezes, esse batimento sincopado é mais rápido
outras, pulsa tão suave que quase esmorece
E se quiserem saber
digo-vos que este relógio é tão antigo como eu
devo mesmo acrescentar
de que ele começou a bater
mal vi a luz desta minha vida
Desde então, tem sido um companheiro fantástico
sempre presente
jamais faltou um minuto sequer
durante estes longos anos do meu existir
Tenho a certeza…
de que este excelente regulador do meu tempo
só me abandonará
naquela hora em que eu deixarei
as caminhadas da vida,
ao partir para a viagem da eventual eternidade
Aí sim, este meu querido e excelso marcador dos minutos,
parará, também, definitivamente
Até lá, reloginho da minha vida e encanto meu
aceita o meu abraço de gratidão!
José Carlos Moutinho
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
#Teias da vida
O sonho comanda a vida (disse o poeta)
Então que dizer de quem nunca sonhou vir a ter 16 livros publicados. Milagre? Não! Direi que tem sido muita teimosia, numa resiliência brava e, talvez, obessiva compulsão para a escrita.Sou famoso? Não! Também não tenho essa pretensão, mas sou, com toda a certeza, muito feliz pelos resultados que tenho tido e que devo, inquestionavelmente, aos meus leitores/amigos.
OBRIGADO!
Eis a TEIAS DA VIDA, Contos, Crónicas e Poemas.
domingo, 19 de janeiro de 2025
# Coisas do silêncio
que me rodeia
nos momentos
em que me entrego à imaginação
seja a razão da minha inspiração
e das vontades acontecidas
oriundas das ideias
apesar deste som calado
que me abraça e me envolve por inteiro
Todavia, este meu amigo silente
é, por vezes, perturbado pelo som
produzido pelos meus dedos
sobre as alvas letras,
construí estas singelas estrofes,
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
#Milagre da escrita
O bater cadenciado do meu coração
é melodia que o silêncio do meu pensamento
necessita para seguir uma rota
nunca antes programada
Então, do nada, inesperadamente,
vão surgindo as notas que me permitem
criar, inventar ou sei lá…
imaginar poemas ou simples textos
Creiam, que a mim mesmo, deixa confuso,
o que me acontece,
pois, começo a escrever sem ideia preconcebida
e o “milagre” dá-se, como por inspiração divina!
Obviamente, será até uma heresia
esta minha alusão ao fenómeno
que me acompanha desde há muito tempo:
singelo à vontade
que me leva a fazer das palavras
miragens utópicas…
e a dança das metáforas, rimas e estrofes
em fantásticos e líricos passos
dá início a um encantado baile de versos…
Não! Não me considero um ser especial,
nem sequer o entendo nos poetas
ou naqueles que usam o léxico,
como instrumento de criação de suas obras
Direi que sou, somente, um privilegiado
em ter a sorte da imaginação
e de saber o ritmo da semântica
e de ter discernimento
da minha insignificância.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
# Enleios
serenamente, nas asas do tempo
pelo sopro do vento
por lugares desconhecidos…
talvez encontre o paraíso
da tranquilidade e da maresia
por praias onde a tristeza se ausenta
e as areias sejam aconchego espiritual!
Então, encontrado este anseio
à sombra das palmeiras
deixo-me levar pela mente
por galáxias coloridas por sonhos…
e quando o mar me beijar os pés
e eu sinta a frescura da vida
terei a certeza de que os sonhos
serão realidade
se os sonharmos como tal!
Se o lirismo me tomar como refém
adoçando os meus pensamentos
na acalmia das horas esquecidas
sentir-me-ei feliz por existir
e ter a capacidade de pensar quimeras
José Carlos Moutinho
9/1/2025
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
# É o que quiserem
mas quando tentei iniciar tarefa
não me surgia qualquer tema
p’lo pensamento o caos atravessa
Tentei uma vez, outra e mais uma
a minha inspiração estava falida
meu pensar era de total bruma
desolado pela minha incapacidade
foi num louco e determinado afã
porém, surgiu um contratempo
Voltei com o vento a resmungar
sobrevoámos as ondas agitadas
porque eu queria abraçar o mar
Assim surgiu uma coisa qualquer
que não sei como devo classificar
pois que seja o que alguém quiser
José Carlos Moutinho
6/1/2025
domingo, 5 de janeiro de 2025
#Viver
Correm mansas águas pelos rios
e os dias, meses e anos por mim
viver é alegria e alguns calafrios
e eu vou fazendo quadras assim
Velozes vão passando os anos
que sequer nos apercebemos
não desistimos de fazer planos
incógnito é o futuro que teremos
Há que gritar ao vento liberdade
a maravilha e privilégio de viver
entre mentiras e alguma verdade
vamos prosseguindo até mais ver
pleno de conflitos e desumanidade
amor superado por ódio profundo
José Carlos Moutinho
5/1/2025
sábado, 28 de dezembro de 2024
# VEM EM PAZ…2025
trazendo o sonho da esperança
que esteja imbuído no seu clima
de muita paz e eterna bonança
Cada dia dos tantos de cada mês
sejam perfumados pela alegria
o realizar não seja simples talvez
porque viver é, também, poesia
2025 é o tal que está a chegar
deixando 2024 cansado para traz
que o novo conheça o verbo amar
e que traga ao mundo muita paz
Eu que não sou de meias medidas
desejo a todos saúde e felicidade
vamos por aí alegres com cantigas
mostrar que o amor é a verdade
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
# VENHA 2025, EM PAZ
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
# Natal, utopia?
e de ti, despojado de roupa, de sustento e
de alma,
e lembro-me, também, do soldado que morre
por ignorância e despotismo de ditadores!
Nesta data, dita festiva, que é, realmente,
não o é, todavia, para todos, infelizmente!
Há os desvalidos abandonados pela vida,
e, quantas vezes, pelas famílias,
que ao frio, sobrevivem
às tempestades de coisas nenhumas!
Natal: É cristandade, humildade e beleza
pelo nascer da humanidade,
porém, que significado tão utópico e tão
injusto!?
cada vez melhor, na sua real interpretação,
mas, lamentavelmente, a cada ano, nada melhora
tudo se modifica para pior:
José Carlos Moutinho
17/12/2024
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
# Palavras com sentimento do Natal
As palavras são armas
silenciosas
que, displicentes, deixam-se manipular,
o perigo está em quem as usa
se não tiver discernimento na sua utilização
que de tão benéfica,
as palavras oram queimam, ora amam
E é no Natal, que a transformação social
toma um cariz deveras incompreensível,
tantos dos que passam o ano a vociferar
e a prejudicar os outros,
assim, nos poucos dias desta época,
usam as palavras com a ternura que jamais sentiram
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
# Em jeito de reflexão
…nas curvas do tempo
e nos espaços dos minutos,
os pensamentos voavam
saltitando como colibris em polvorosa!
E também assim foi...
…nos luares da vida
nasciam tímidos os sonhos da ilusão
que se esgueiravam
pelas brisas dos sentimentos!
Mas nem sempre assim foi...
…que os sonhos e as ilusões
se realizassem, ao sabor das vontades
e se aconchegassem na felicidade dos dias!
Tempos houve,
que nem sonhos nem ilusões floriram,
mesmo em dias ensolarados,
porque os anseios fraquejaram
perante as dificuldades criadas
pelas intenções alheias!
Mas o que foi, já foi...
…o que há agora
é um manancial de resultados
jamais imaginados,
que fizeram subir ao pódio dos sucessos
a sensibilidade de um carácter simples
que na sua resiliente luta
nunca se deixou abater
ante os sopros bravios dos mares ocultos!
Podem ter-se extinguido as ilusões,
mas não os sonhos,
que, nas marés mansas da felicidade,
navegam à bolina
da alegria de viver as palavras da escrita
José Carlos Moutinho
11/12/2024
Portugal
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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