quarta-feira, 12 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
Viajar pelas ilusões
Gostaria poder romper
estes elos invisíveis, que me prendem
como amarras carcomidas pelo tempo
das minhas incertezas!
Soltar-me na brisa
que silenciosa, cruza as ilusões,
abraçar-me aos sorrisos das emoções!
O meu suspirar é reprimido
por sentimentos cansados,
aspiro ar cortante e ressequido
pelo estio do deserto de mim,
busco o oásis das minhas quimeras
na esperança do afago da serenidade!
Tempestades de areias fustigantes
trazem-me dor calada, que me sufoca
e revolta por esta submissão
a vontades, que se alheiam de mim!
Grito no silêncio que me envolve,
derradeiro apelo aos meus sentidos,
escuto o eco de mim,
aspiro, tímido, o ar da esperança,
suspiro profundamente
e...sinto-me livre!
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Guitarra que chora
A guitarra gemia e chorava docemente,
solidária, a viola em murmúrios, trinava
com a ternura do poema de amor ardente
da canção, que languidamente encantava
Exaltada a paixão, em melodia, pela mulher
que o deixara perdidamente arrebatado,
com sua ausência, ficou-lhe a alma a sofrer,
ais suspirados, silenciosos, coração dilacerado
A guitarra no seu gemido, sentia este amor perdido
nos acordes, que se desprendiam do seu corpo
como se fosse da mulher amada, amor sentido,
que talvez em outro mar, encontrara novo porto
Cantam-se as saudades das tardes de felicidade,
abraçadas ao tanger, agora sofrido do desencanto,
quiçá o manto de novo luar abrace a serenidade,
novas alvoradas tragam sorrisos e acabe este pranto.
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Fantasias
No murmúrio da brisa
Respiro a suavidade do pensamento
Levo-me em quimeras
Por sensações que invento
Liberto as vontades reprimidas
Calo as vozes incontidas
Grito palavras jamais ditas
Projeto o meu olhar
Acariciado por melodias ardentes,
Para além do horizonte,
Ao encontro de estrelas cadentes
Sorrio-me no deslumbramento surreal
Iluminado pelos belos cristais do sol,
Voo nas asas da minha energia mental
Até ao meu porto de abrigo, o meu farol
Serão quimeras, ilusões ou utopias,
Numa só palavra, não passam de fantasias,
Força invisível da mente que se transcende
E quer demonstrar o que ninguém entende
José Carlos Moutinho
http://www.mixcloud.com/josecarlosmoutinho/fantasias/
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Poeta, sonhador e louco
A folha branca inerte que me contempla,
sorri pela minha tentativa de escrever poesia.
Amasso revoltado a folha branca, agora inútil,
onde não poderei mais escrever poesia.
Não me deixarei vencer pela ironia de qualquer folha.
Insisto em ser poeta, ainda que as palavras se escondam
na pena do meu fracasso.
Vacilante, mas determinado, vou escrevendo
palavras desconexas, sem sentido,
ou, talvez tenham o sentido da minha fraqueza.
Desespero neste jogo de imaginação
teimo, volto a escrever,
desta vez as palavras parecem-me lúcidas.
A folha antes branca, agora gatafunhada
Que antes sorria,
descarada, ri-se provocante,
Pasmo perante tal atrevimento...
Se as minhas palavras escritas com brio
me parecem lúcidas, porque ri a ridícula folha
Interrogo a folha silenciosa e quieta,
porquê se ri de mim,
Ela responde calmamente
as palavras podem estar lúcidas, mas tu não!
És poeta, sonhador e louco.
José Carlos Moutinho
terça-feira, 28 de maio de 2013
Saudade em noite de breu
Seus olhos veem estrelas ou anjos na noite de breu,
pensamentos que se perdem em caminhos de fantasia,
serão anjos que ela vê, porque não há estrelas no céu,
ou talvez a saudade que do seu amor, sua alma sentia.
Sentada na falésia, passeia o seu olhar sobre o mar,
busca a ilusão do seu sentir, ao navegar na escuridão,
ouve murmúrios do mar ou talvez seu coração a chorar
pela ausência do seu amado, que lhe traz muita solidão.
Suspira ao sentir o abraço do manto da noite escura,
sente-se acariciada pela brisa que lhe sussurra docemente,
os seus lábios tremem no desejo de incontida secura
pela ânsia de abraçar o seu amado, que longe, está presente.
A noite faz-se companheira dos ais de nostalgia
nas horas que se arrastam lentas
em compasso com o coração acalentado no seu peito,
escaldante de amor
A maresia é alento para enfrentar os minutos cansados
da ausência do seu amor que tarda,
a felicidade será completa no encontro que se fará.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Sensações
Sente na pele um ardor de ilusões,
talvez despedida das folhas secas da sua melancolia,
ou quiçá, o pólen emanado pelo querer da amada
que lhe efervesce a alma!
Rarefaz-se o ar que lhe contrai o peito
na ânsia silenciosa, murmurada
pelo seu coração palpitante
que canta melodias de paixão!
Serenas nuvens brancas de amor
sobrevoam-lhe os pensamentos
dilatam-se as saudades
que de tanto amar se fazem dor!
Suspiros que despertam o seu sentir,
levam-no ao desalento
pela ausência da mulher amada
que inebriava com seu perfume
e pela carência do toque
aveludado das suas mãos
e do néctar que a sua boca oferecia
nas noites de paixão
iluminadas pelo luar do prazer!
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Ansiedade
Tenta resistir em todos os instantes
àquele pensar desatinado
que o persegue silencioso
A saudade sobrepõe-se à sua vontade,
deixa-o levar pela emoção
de a querer perto de si
Ele sabe que ela o pensa com ardor,
a distância ausenta-os
no tempo vazio que se faz dor
Sente saudades dos seus cálidos beijos
abraços ternos de paixão e amor,
nostalgia fustigada pelos seus desejos
murmúrios delirantes, doce sabor
A sua mente inquieta-se
em pensamentos dispersos
na incerteza dos dias vindouros
Que o amor não esmoreça no tempo
dos dias opacos da ausência,
e os pensamentos não se façam lonjura.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Este amor
O amor é suave brisa,
que penetra pelas frinchas
desliza silencioso e instala-se!
Gera à sua volta uma onda de energia
que se propaga, pelo corpo,
em sublime deleite!
Chega à mente, de onde comanda,
ou descomanda os sentidos
e se perde na ausência da razão,
levado pelo ímpeto do desejo...
O amor é tão estranho,
transcendente e sublime, que dói!
Como esta dor que me corrói o peito
pela tua ausência,
na saudade do som melodioso da tua voz
quando me cantavas palavras de amor
e pelo brilho estelar dos teus olhos!
O amor é alegria, ilusão, quimera e felicidade
é dor que confunde o discernimento
e navega em águas de desvarios!
O amor, ai o amor...
é calor sem chama, sem fumo
queima como vulcão em lava ardente,
quisera que este sentir
fosse em ti, o reflexo de mim.
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Era uma miragem
Não sei porque o vento teima
em soprar
para longe, os meus
pensamentos...
Finco-me neste chão que me
sorri
agarro-me às minhas memórias
e repudio este estio ventoso;
Não quero perder a imagem
da minha amada
refletida na copa da
azinheira
frondosa, do querer da minha
mente,
ela que docemente me contempla
com os seus belos olhos
cintilantes
incandescentes de paixão!
Esqueço a eólica teimosia,
levo-me nos murmúrios
da brisa aconchegante
até junto da árvore
onde está o meu amor,
quero tocar-lhe
estendo os braços
acaricio as folhas
imaginando os seus dedos
delicados,
estremeço na aspereza dos
ramos!
Abro os olhos, confuso,
era somente a ilusão de uma
miragem.
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 15 de maio de 2013
ANGOLA
O calor abrasador das tardes tropicais
penetra e dilata os poros
acariciados pelo pó denso e vermelho
de sangue do chão profícuo
daquela terra de mistérios e encantos!
A brisa húmida acaricia os corpos
que se fazem riachos
nas gotas escorridas de suor
que se colam às roupas!
Florestas de árvores gigantescas
que refrescam com a acalmia da serenidade
o enorme, mítico e grotesco imbondeiro
de castiçais de múcuas!
Estradas de terra batida
chamadas de picadas,
onde o pó se transforma em nuvens diáfanas!
Chuvadas intempestivas e diluvianas
que inesperadamente desabam
e tornam os céus
acinzentados pela tenebrosa tempestade
que tão de repente surge,
como os céus de imediato, são contemplados
com as cores maravilhosas do arco íris!
É África na sua pujança e fascínio,
são os cheiros que nos cativam e penetram a alma,
cores mirabolantes inimagináveis...
É o pôr do sol único, de tons impossíveis!
É Angola, de chão duro agreste
da pobreza sofrida
e é o chão suave, fértil
da riqueza obtida!
É Angola da minha saudade,
da minha juventude e das minhas paixões
É esta Angola plantada no meu coração
aconchegada na minha alma, que eu canto.
José Carlos Moutinho
2013/5
domingo, 12 de maio de 2013
Amar é sublimação
Amar é estar em constante ebulição,
é um sentir silencioso
que exalta a mente
Amar é sorrir a tudo e todos,
dizer palavras sem sentido,
achar belo o feio
é compreensão, tolerância e harmonia
doce loucura nas emoções
amolecer nos braços da amada
extasiar-se no beijo,
envolver-se em simples olhar!
Amar é perder o discernimento da razão
quando a intranquilidade se faz presente
na dúvida imaginada de infidelidade
dor sofrida quase sempre sem sentido!
Amar é desatino que leva ao desespero
chorado em falésias de tristeza,
é caminhar pelos céus da felicidade
e flutuar em nuvens de sonhos,
inventar quimeras
e abraçar utopias
Amar é sublimação.
José Carlos Moutinho
sábado, 11 de maio de 2013
Momentos de desalento
Faz dos pensamentos asas soltas
voando pelos céus dos suspiros
libertando as amarras da solidão,
gritando aos ventos a revolta
do sentir dorido
por um amor sofrido
de coração desalentado
latejando num peito cansado!
Quando nas alvoradas da esperança
os cristais resplandecentes do tímido sol
lhe acariciam a alma
sorri-lhe o ego
antes confuso pela insegurança!
Bastou um simples olhar,
um abraço e um beijo
para que seu coração explodisse
num incontido desejo de entrega
e os pensamentos desalentadores
se dissipassem
entre nuvens de paixão.
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Sei que tenho
Sinto-me folha seca esvoaçante
abraçado a murmúrios de desejos incontidos,
Suspiro com os sons misteriosos
que me sibilam!
Faço-me voar sem destino
sobre ilusões do meu querer,
Recuso as tardes da negação
percorro o infinito da perseverança,
Oscilo em desequilíbrio, tal mariposa,
desvio-me dos ramos da solidão em mim
Sorrio-me às árvores que me animam
nesta correria em busca de não sei o quê!
Paro, penso, reflito
sobre o que eu busco nesta viagem intemporal,
Será desânimo o que me aperta o peito
ou penso num querer que não quero,
Sei lá...
Sei que tenho
o que tenho de ter para dar a alguém,
paixão e amor.
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Partiste naquele entardecer
Foi naquele entardecer da minha angústia
que partiste, sem uma palavra,
ignoraste todos os nossos anseios,
Esqueceste os nossos sonhos
por viver...
Tantas vezes me prometeste
o que nunca cumpriste,
partiste de cabeça baixa
sem coragem para me olhares,
porque receavas afogares-te
nas minhas lágrimas de dor!
Foste cobarde
no sofrimento que me infligiste,
Entreguei-me a ti
fui teu de corpo e alma
e tu nunca foste minha!
Sei que depois de ti
o meu coração fraquejará,
nas alvoradas da minha tristeza,
A dor será a minha companheira
pelas noites silenciosas da minha saudade!
Fica-me a certeza de que tu
perderás muito mais do que eu,
Roubaste o que eu tenho de mais precioso,
a minha vida,
E eu, somente perdi
alguém sem o sentir do amor.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Hoje
Hoje...porquê hoje,
não sei!
Só sei que me apetece gritar bem alto
palavras de amor, em forma de pétalas,
levadas pelo vento dos meus sorrisos,
por caminhos a descobrir
Talvez encontrem a musa dos meus sonhos
inebriada pelo perfume das pétalas
que do meu coração se fizeram palavras!
Hoje...porquê hoje,
não sei!
Só sei que a minha alma canta alegria
na ansia de encontrar a minha amada,
Elevo o pensamento pelo infinito do meu sentir,
ouço murmúrios suaves em aromas de maresia
voz doce, quente e melodiosa,
talvez de sereia ou da musa que me inspira,
Deleito-me acariciado pela ilusão
da imagem de mulher ou talvez sereia
que me envia o seu amor, pelo mar
abraçado a cristais do sol,
que beija as águas do meu desejo!
E hoje... não sei porquê hoje!
Só sei que as saudades da minha amada
apertam-me tanto o coração,
que me fazem viajar por quimeras
em metáforas de paixão.
José Carlos Moutinho
domingo, 5 de maio de 2013
Mãe, querida mãe
Mãe, minha querida mãe
sorrio-me na memória de ti
dos teus olhos meigos
e sorriso triste,
Rosto de rugas cansadas,
corpo vestido de preto
em luto eterno de uma vida
viúva
sofrida pelas dificuldades parceiras
do viver em duro caminhar!
Ah...minha querida mãe,
As saudades apertam-se-me no
coração
acentuadas pelos anos que
correm velozes,
Recordo a tua figura linda e
dócil
acarinhada por gente amiga
que te abraçava e respeitava
pela tua dignidade e postura
de pai e mãe,
Tantas vezes suprimiste o
pão da tua boca
para que o teu filho fosse
alimentado!
Mãe, minha saudosa mãe,
escasseavam-te os abraços
compensados em calados
carinhos
Davas a tua vida pelo teu
filho
com o teu amor discreto
pela timidez do teu sentir
silencioso!
Vamos encontrar-nos minha
mãe
minha velhota doce e querida,
Quero dar-te e receber os
abraços e afagos
escusados nesta vida terrena!
Até um dia minha mãe,
guarda-me no paraíso
um lugar pertinho de ti.
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Emoções
Podes simplesmente dizer
que te cansaste de mim
aceitarei a tua fraqueza
Nas noites quentes de enfado,
poderás confessar-te cansada
das tuas emoções
Eu estarei aqui à tua espera,
quando te cansares de te ausentar
do caminho da felicidade...
Ignoras os momentos de luar
quando corações extasiados
batiam impetuosos
dentro dos corpos colados
Procura o sossego do teu sentir
que agora se desatina,
encontrarás a acalmia
nos braços de quem te ama.
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 1 de maio de 2013
O Amor
É sentir na pele o ardor da paixão,
Arrepios que estremecem o corpo,
Fogo que arde silencioso
Calores galopantes, invadem o sentir
Suores de volúpia
No toque da pele, por dedos sedosos
Respirar ofegante
Que descontrola e desatina,
É voar em voos rasantes
Sem forças para se erguer
É dor de tanto querer
que muito faz sofrer!
É um choro calado na alma
Por mágoa silenciosa,
Um acutilar do coração pela indiferença
Humilhar pelo desprezo!
Ai, ai amor, doce luar do sentimento,
Mar encrespado de tanto sofrimento,
Palavra bela de quatro singelas letras
Que sorri de alegria e chora de amargura,
Acaricia docemente e flagela indiferente,
Beija com êxtase e perversamente ultraja,
Murmura palavras feiticeiras e grita ofensas!
Apego estranho este
De imensos contrastes,
Que todos desejam sentir,
Tanta enleva ao infinito da exaltação
Como destrói implacavelmente
Amor, amor... És fascínio e paixão
Dor na alma, ferida no coração
José Carlos Moutinho
terça-feira, 30 de abril de 2013
Apetece-me
Apetece-me navegar na serenidade
das ondas da minha felicidade,
esquecer as horas esmorecidas
dos dias de sol apagado
pelas angústias caladas!
Apetece-me absorver o ar da maresia
das minhas saudades,
fechar os olhos às tempestades
dos desalentos vividos!
Apetece-me escutar os murmúrios
das fontes de águas cristalinas,
cantando amores sentidos,
jamais esquecidos!
Apetece-me pensar no futuro
sem o desalinho das consciências
e deixar que este tempo presente,
se dissipe entre nuvens de esquecimento!
Apetece-me sonhar quimeras,
mesmo imaginadas fantasias
calam o choro da minha alma!
Apetece-me...
Só porque me apetece
mas jamais acontece.
José Carlos Moutinho
http://www.mixcloud.com/josecarlosmoutinho/apetece-me/
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Amor desfeito
O sol escureceu dentro de mim
Apagou-se a luz da minha alegria
Chora-me a alma, iludida
por Ilusões, nascidas entre hortênsias
sopradas pela brisa suave do mar!
Naveguei de vela desfraldada
em canoa de amor imaginado,
que naufragou longe do porto de abrigo
A maresia salpicou a minha felicidade,
o meu coração, inocente, lamenta-se
de se entregar assim, desprotegido
num navegar inseguro !
Quebraram-se os remos dos abraços,
secaram os beijos pelo vento agreste,
apagou -se a paixão na ausência de calor
afundou-se a emoção do querer, desfalecido
soçobrou a canoa de amor desfeito,
na viagem de final improvável
entre ondas de tristeza!
Do céu caiam lágrimas de mágoa e dor
As estrelas olhavam-se incrédulas
por verem tanta infelicidade
A Lua escondeu-se
para não me ver chorar.
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 25 de abril de 2013
A FORÇA DAS PALAVRAS
As palavras dispersam-se,
perdidas nas tempestades da incompreensão,
vagueiam desalentadas,
procurando a razão do desatino! Desnorteiam-se
pela incapacidade de se fazerem entender,
ofendem na sua inocência calada,
inventam gritos de revolta
em mentes sensíveis!
Ai...como ferem as palavras,
na sua frieza, sem rosto,
causam dor à pessoa amada
se ditas com veemência descontrolada,
sem pensamento assertivo,
as emoções navegam
em mares agitados
e deixam-se afundar
em precipitadas conclusões!
Ah...Palavras
que nos empolgam em momentos decisivos da vida,
podem denegrir ou elogiar,
construir ou derrocar,
odiar
ou simplesmente amar.
José Carlos Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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