quinta-feira, 5 de março de 2015

Aceita estas rosas




Meu amor, aceita estas belas rosas
que te ofereço com ardor no coração,
são vermelhas, cor do sangue da paixão,
Pega-as das minhas mãos ansiosas…
Ansiosas por te abraçar com o perfume
que nelas ficou, das rosas vermelhas,
ai amor, meu corpo ferve como lume
que o nosso abraço fará transbordar
e se o beijo se prolongar longamente,
creio meu amor que a lava irá derramar
do vulcão que em nós, se fará omnipresente…

Talvez seja melhor, meu amor, acalmar
tanto fogo pode incendiar nossa vontade,
vamos serenamente caminhar à beira mar
certamente nos fará bem aquela frialdade…
Evitemos todavia, na areia da praia, rolar
poderá ser um convite à loucura da emoção,
se tivermos força e coragem para aguentar
teremos a certeza de que perdemos a razão…

Assim amor, para que não pensem mal
e nos julguem anormais vamos lá a amar,
deixemos explodir nosso vulcão corporal
e que a lava corra escaldante, sem parar.

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 4 de março de 2015

Folhas poéticas






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Este é o meu primeiro livro de poesia a circular pelo mundo, através da 
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e ainda pela CreateSpace

Tanto falam





Tanto falam de amor e de paixão
que não entendo mais nada meu amigo,
sei que nisto há uma enorme confusão
se é bom e sofrem, é por castigo?

Paixão é fogo que queima as entranhas,
amor é o sentir com ou sem razão,
são coisas muito loucas e estranhas,
fico a pensar se será bom ou não.

Acho que fico aqui no meu canto
sem paixão nem amor, sem encanto,
assim de certeza, não vou sofrer…

Se um dia eu for atacado desse mal,
nada poderei fazer, sou normal
e doido por esse ser,que é a mulher…

José Carlos Moutinho

domingo, 1 de março de 2015

As minhas mãos





Nas minhas mãos há uma vida
de alegrias, mágoas e dores
jardins de muitas flores,
aceno de despedida
no instante da partida
e apertos sem pudores.

Rios de história sulcados
nas minhas rugosas mãos
pelos sins e pelos nãos,
são esses traços marcados
que me fizeram assim
e o tempo marcou em mim.

São dois lírios de afectos
que afagam discretos,
apertam com amizade
nos abraços da verdade,
as minhas mãos são a essência
de luta e resistência.

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Etéreo anseio





Já sonhei quimeras
no remanso das esperas,
voei nas asas da ilusão
perdi-me na confiança
naufraguei na esperança
em momentos de emoção.

Voarei sempre até ao fim
pelo sonhar que há em mim
nas asas da utopia,
voei vales e montanhas
vi coisas estranhas
pelos céus da fantasia.

Neste meu etéreo anseio
abraço estrelas de enleio
na minha viagem surreal,
faço do luar, meu manto
evito noites de pranto,
meu sol será o alvor boreal.

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Tempo que se esvai





Ai este tempo que se esvai
como folha seca que cai
da árvore que o tempo secou,
este meu tempo de agora
não é igual ao tempo d’outrora
porque o vento, o tempo levou.

Sou cativo do tempo
suspiro de um lamento
que o tempo amordaçou,
senti o perfume das flores
tive o sofrer das dores,
ao tempo d’agora eu me dou.

Tempo que o tempo leva
nas emoções que encerra,
sentimentos sofridos
na eterna busca
do futil que tanto ofusca
em tempos mal vividos.

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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