domingo, 31 de maio de 2020
sábado, 30 de maio de 2020
Sou inquietude
Sou um inquieto rio de águas cristalinas
e de corrente impetuosa,
sou a força do vento
que voa nas asas da esperança,
sou o sorriso do sonho
que veste seda dos meus anseios,
sou o abraço
da sinceridade do tempo fugidio,
sou rio, sou mar,
sou sonho, sou vento...
sou o abraço
que sustenta ilusões do meu eu
30/5/2020
Emoções
Ainda que o vento sopre desalento
há em mim uma brisa que sossega,
vivo serenamente este meu tempo
feliz pelo que minha história alberga
Visto-me de tecido da simplicidade
honra-me com orgulho meu percurso,
minha vida é alicerçada na verdade
sem necessitar de qualquer recurso
José Carlos Moutinho
30/5/2020
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Se não for eu, quem o fará?
Se não for eu, quem o fará? Ninguém, obviamente, portanto...
Estes foram os meus últimos livros publicados,
duas ousadas caminhadas pela prosa, em forma de romance.
Dirão alguns que sou um "chato" por estar sempre a divulgar as minhas obras.
Para esses, respondo com simpatia:
se não for eu a fazê-lo quem o fará, se sou um "desilustre" desconhecido
quinta-feira, 28 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
#Abraço o meu tempo
Quero acariciar com mãos macias
o meu tempo
que se esvai rapidamente,
esquecendo-se, quiçá, que ainda estou aqui,
peço-lhe em murmúrio que fique um pouco mais,
uns meses,
não...será melhor uns bons anos...
o tempo suficiente para que eu tenha tempo
para, num abraço de gratidão,
dizer ao tempo
da minha satisfação e alegria
pela generosidade do tempo
me deixou crescer
e me permitiu que agora,
com as minhas mãos agradecidas o acaricie!
Será sonho, quimera desejada
ou utopia improvável,
mas acredito que este meu tempo,
o de agora,
este que me envolve no meu presente,
estará a ouvir-me
e talvez, sei lá, por compaixão,
demore mais tempo a partir de mim,
até já lhe disse
que gosto de estar com ele
nesta comunhão de profunda amizade!
Abraço-te, tempo meu.
José Carlos Moutinho
24/5/2020
sábado, 23 de maio de 2020
Como se fosse poema
Que sei eu do tempo
se o vento nada me diz
porque hei-de saber do futuro
se a alvorada me protege de ardis
Que sei eu do tanto saber
se felicidade é mais importante
basta-me o pouco do tanto que sei
para seguir meu caminho doravante
José Carlos Moutinho
23/5/2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Em tempo de ilusões
Nos braços das ilusões
aconchegam-se utopias
às vezes voam emoções
mas não sempre, tem dias
Todavia viver sem as ditas
pode ser grande a tristeza
há que expulsar as desditas
pois a vida é feita de beleza
Caminhando pelos anseios
de espírito aberto ao vento
alegria viver-se sem receios
esquecer que corre o tempo
José Carlos Moutinho
21/5/2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Palavras que rimam
Quero viajar pelo tempo
que ainda não viajei
para viver cada momento
como se me sentisse rei
Porque tudo é mera ilusão
deixo o tempo viajar em mim
aceito cada dia com emoção
como se admirasse um jardim
Palavras vadias com rima
sem a precisão da métrica
é como olhar para a prima
e sentir toda a sua estética
José Carlos Moutinho
18/5/2020
domingo, 17 de maio de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Fechei os olhos
...
Fechei os olhos
permiti-me ver-me dentro de mim,
encontrei a serenidade cristalina
das águas do mais belo lago
onde me navego,
esperançoso,
por uma longa viagem
na harmonia tranquila da vida
José Carlos Moutinho
15/5/2020
quinta-feira, 14 de maio de 2020
Ai, o melro
Hoje o melro cantou para mim
certamente que se enganou,
mas gostei de ou ouvir assim
não sendo eu, para quem cantou
Havia naquele cantar, muito amor
que o negro melro soltava pró ar
talvez fosse para alguma Leonor,
a quem ele quisesse encantar
Francamente, nem me interessa
com prazer continuei a escutar
a cantoria do melro sem pressa,
não sabia que melro sabe amar
José Carlos Moutinho
14/5/2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
Escuta o vento
Tu que por aqui passas,
escuta...
não...não é a mim,
falo do vento,
escuta o seu murmúrio
como se te quisesse falar
talvez tenha algo para te contar,
escuta, simplesmente,
fecha os olhos,
sente o afago da sua passagem
no teu rosto…
depois...lentamente, abre os olhos
olha em teu redor,
e diz-me se não te sentes importante
só porque conseguiste escutar a voz do vento
e sentir a sua carícia invisível?
Diz-me, sinceramente
e se confirmas...
então, pensa que a vida tem tanto de bom
mas que quantas vezes ignoras...
e são estas coisas simples da natureza
que nos dão a felicidade de viver
e nos fazem sentir mais humanos!
José Carlos Moutinho
12/5/2020
domingo, 10 de maio de 2020
Livres como a liberdade
Escrevo estes versos singelos
só porque é dia 10 de Maio,
porque se não fosse este o dia,
podem crer que os escreveria
de qualquer modo,
a escrita, não tem dia, nem hora
tem um momento próprio
que, por vezes,
nem depende da mão,
dos escrevinhadores como eu,
mas sim da inspiração,
que alguns eruditos dizem não existir,
e que eu, leigo na coisa, penso contrariamente!
Por isso e só por isso
hoje, que por acaso, é 10 de Maio,
os escrevi tão singelamente,
como a minha inspiração,
que se aconchega,
na singeleza da vida
e, inesperadamente, se soltou, livre
em palavras simples,
perfumadas de sentimentos
e voarão por aí, livres,
tão livres como a liberdade!
José Carlos Moutinho
10/5/2020
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
sábado, 9 de maio de 2020
Clausura
Esta clausura que tanto me olha
com olhos cintilantes de saudade,
diz-me que tudo é uma escolha
que a vida oferece com realidade
E se a minha clausura é caseira
penso naqueles que é hospitalar,
confinados em dor tão traiçoeira
e eu com tanta sorte no meu lar
José Carlos Moutinho
9/5/2020
Não sabia
Se eu soubesse,
ai, se eu soubesse
que o tempo cronológico era assim
tão veloz e insensível,
teria feito tudo de outra maneira...
não perderia tempo com futilidades
e aproveitaria esse tempo em paixões
e amores ainda que o tempo os limitasse,
tentaria eu de algum modo
enganar esse tempo
desviando-me dos instantes
controlados pelo tempo,
com toda a minha garra,
enganá-lo-ia ignorando-o,
e faria tudo o que eu quisesse,
somente com o meu tempo,
que, utopicamente, eu retiraria
do outro tempo,
o tal cronológico,
ai, se eu soubesse
e…pudesse!
José Carlos Moutinho
9/5/2020
sexta-feira, 8 de maio de 2020
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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