Ainda que fosse tempo de guerra, a paixão e o amor nunca sucumbiram perante fatalidades
sexta-feira, 12 de março de 2021
quarta-feira, 10 de março de 2021
#Surreal
Ainda que gritem montanhas
angustiadas por tempestades
coisas há ainda mais estranhas
tais mentiras e falsas verdades
então que gritem ou se agitem
porque as brisas as irão beijar
ainda que ventanias se irritem
sempre haverá esperança no ar
José Carlos Moutinho
10/3/2021
terça-feira, 9 de março de 2021
#Como uma onda
Ai, morena, boca pequena
olhar penetrante e felino,
és dona de beleza plena
tens doce voz de violino,
serias onda e não mulher
do mar que desejo navegar,
és o sonho do meu querer
já não vivo sem te amar,
ai, morena de negro cabelo
que voa ao vento do desejo,
vem comigo pro meu castelo,
da ameia observamos o Tejo,
Vem agora, morena, vem já
antes que o dia se esconda
na noite, e oculte o ir pra lá,
vem…a ondular como onda
José Carlos Moutinho
9/3/2021
segunda-feira, 8 de março de 2021
#A ti, Mulher
DIA DA MULHER
dizem ser hoje...então aqui vai um poema, homenageandoo ser mais importante da humanidade.
A ti, Mulher
Mulher…Ah, mulher
És um ser tão especial,
Por vezes, estranho e complicado…
Podes até, não ser linda fisicamente
Mas poderás ser dona de uma outra beleza
Que te engrandece ainda mais como pessoa,
O teu carácter, tua postura perante a vida
Ao enfrentares dissabores e dores!
Quantas vezes és tu a timoneira do navio
Que comandas corajosamente
pelo mar das agruras,
agruras vindas nas ondas da infelicidade…
Mulher…Ah, mulher,
És avó, mãe, filha e irmã,
És útero fecundante
És sofrimento no parto,
E és amor ao filho que te repudia,
És realmente muito especial, mulher
Merecedora de homenagem,
Não de um dia,
Mas de todos os dias de tua vida!
Tanto podes ter a delicadeza da mais bela flor,
Como também podes ser espinho de revolta
Do cardo que magoa,
Tens nas tuas mãos o mundo, na carícia
E o sussurro da morte no ódio
da frustração!
Mulher, mulher
Sem ti a vida não existiria
A continuidade da vida seria finita
Porque deixaria de haver nascimento,
Tu, mulher, és a fonte da procriação!
Presto a minha homenagem a ti, mulher
Com todos os teus defeitos
que até poderão ser muitos,
mas homenageio-te principalmente
pelas tuas virtudes que são imensas,
Bem Hajas, mulher do mundo!
José Carlos Moutinho
A ti, Mulher
Mulher…Ah, mulher
És um ser tão especial,
Por vezes, estranho e complicado…
Podes até, não ser linda fisicamente
Mas poderás ser dona de uma outra beleza
Que te engrandece ainda mais como pessoa,
O teu carácter, tua postura perante a vida
Ao enfrentares dissabores e dores!
Quantas vezes és tu a timoneira do navio
Que comandas corajosamente
pelo mar das agruras,
agruras vindas nas ondas da infelicidade…
Mulher…Ah, mulher,
És avó, mãe, filha e irmã,
És útero fecundante
És sofrimento no parto,
E és amor ao filho que te repudia,
És realmente muito especial, mulher
Merecedora de homenagem,
Não de um dia,
Mas de todos os dias de tua vida!
Tanto podes ter a delicadeza da mais bela flor,
Como também podes ser espinho de revolta
Do cardo que magoa,
Tens nas tuas mãos o mundo, na carícia
E o sussurro da morte no ódio
da frustração!
Mulher, mulher
Sem ti a vida não existiria
A continuidade da vida seria finita
Porque deixaria de haver nascimento,
Tu, mulher, és a fonte da procriação!
Presto a minha homenagem a ti, mulher
Com todos os teus defeitos
que até poderão ser muitos,
mas homenageio-te principalmente
pelas tuas virtudes que são imensas,
Bem Hajas, mulher do mundo!
José Carlos Moutinho
8/3/2021
sábado, 6 de março de 2021
#Nem a Lua
Os caminhos parecem escuros
embora o sol brilhe lá no alto
talvez a culpa seja dos muros
que nos provocam sobressalto
falei com a lua que me olhava
para que iluminasse a escuridão
ela disse-me sentir-se cansada
nada poder fazer nesta situação
José Carlos Moutinho
6/3/2021
sexta-feira, 5 de março de 2021
Meu caminho
Sou sonhador, simples viajante
andante deste caminho com fim
penso que a vida é um instante
que tem encanto de um jardim
Ando devagar, mas sem parar
enquanto o caminho eu tiver
confesso que gosto de cá estar
um dia irei embora sem querer
Pelo que fui, creiam, vou feliz
com pena de deixar o sol e lua
mas se tive quase tudo que quis
talvez na paz o Além me inclua
José Carlos Moutinho
5/3/2021
quarta-feira, 3 de março de 2021
terça-feira, 2 de março de 2021
segunda-feira, 1 de março de 2021
Choro do vento
Ouço o choro do vento que passa
o agitar das árvores quer sufocar
como música que cala a desgraça
neste tempo de tanto desesperar
De repente o vento cala o choro
num doce soprar de suave brisa
talvez fosse causado pelo namoro
da brisa por onde o vento desliza
José Carlos Moutinho
o agitar das árvores quer sufocar
como música que cala a desgraça
neste tempo de tanto desesperar
De repente o vento cala o choro
num doce soprar de suave brisa
talvez fosse causado pelo namoro
da brisa por onde o vento desliza
José Carlos Moutinho
1/3/2021
domingo, 28 de fevereiro de 2021
A Aldeia
Vivemos numa pequena aldeia
que, por vezes, assume ares de grandeza!
Nela existem somente três ruas,
uma que se entende por principal
onde moram os mais importantes,
que ignoram os demais residentes!
A outra segue paralela à primeira
e nessa residem aqueles que sonham
e tentam, com perseverança,
realizar esses sonhos,
são gente simples, mas criativa!
Na terceira, embora seja mais pequena
habitam lá, com alguma soberba,
os que se pensam ser mais
que os outros habitantes
da pequena aldeia!
Vai-se tentando a convivência possível,
mas, como se sabe,
os superiores da rua principal
passam ao lado de todos os outros
e estes, como represália,
fazem o mesmo,
como se aqueles não existissem!
Todavia, os sonhadores, vão inventando
na sua prodigiosa imaginação,
ora poesia ou prosa, ora pintura ou música,
e, com humildade, mas orgulhosos
da sua inspiração,
mostram aos seus vizinhos…
mas…os tais, da soberba,
que até têm, também, boas iniciativas
e criam de igual modo com capacidade
não exibem o que produzem
se o fazem é muito raramente,
quiçá, por vaidade ou arrogância,
mas…criticam os sonhadores,
ou simplesmente, não esboçam
qualquer gesto elogioso ou de incentivo,
desprezando belos trabalhos exibidos,
numa atitude de superior displicência!
Então, os da segunda rua,
por acaso a mais florida,
onde a criatividade é perfumada
sentem-se, por vezes, desanimados,
por não terem o apoio daqueles
que eles pensam ser mais do que eles,
mas não são…
são mais, sim, em presunção
e quem sabe, talvez, em frustração!
E assim vamos vivendo nesta aldeia,
tão pequena, porém, tão discriminativa,
tentando manter a modéstia,
sem, contudo, deixarmos de lutar
com resiliência, por um lugar ao sol,
tentando entender esta humanidade
repleta de sentires estranhos
José Carlos Moutinho
28/2/2021
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Quem sabe, um dia
Talvez um dia quem sabe
irei escrever aquele poema
onde a alma de todos cabe
em concordância sem dilema
Escrevo sempre com emoção
vezes há na primeira pessoa
dizem não ser esta boa opção
deixo que esses pensem à toa
Gosto de fazer quadras rimadas
que façam, porém, todo sentido
jamais serão estrofes inacabadas
pois isso nada tem a ver comigo
Ouso escrever sonetos, vejam lá
como se quisesse imitar Antero
faço-o porque ele já não está cá
talvez não gostasse, fosse severo
Até às metáforas eu me atrevo
mas só com as que tenham lógica
há por aí tantas que não percebo
que lembram coisa demagógica
José Carlos Moutinho
irei escrever aquele poema
onde a alma de todos cabe
em concordância sem dilema
Escrevo sempre com emoção
vezes há na primeira pessoa
dizem não ser esta boa opção
deixo que esses pensem à toa
Gosto de fazer quadras rimadas
que façam, porém, todo sentido
jamais serão estrofes inacabadas
pois isso nada tem a ver comigo
Ouso escrever sonetos, vejam lá
como se quisesse imitar Antero
faço-o porque ele já não está cá
talvez não gostasse, fosse severo
Até às metáforas eu me atrevo
mas só com as que tenham lógica
há por aí tantas que não percebo
que lembram coisa demagógica
José Carlos Moutinho
27/2/2021
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Tantas são as saudades
Tenho saudades, admito
dos tempos dos sorrisos,
alguns falsos outros verdadeiros
e dos abraços nem sempre apertados!
Tenho saudades
e quase me encho de irritação
e premente inquietude
por sentir esta fraqueza
controlada pela pandemia
e pelo medo de um miserável vírus!
Tenho saudades
de sentir a alegria dos amigos
e dos meus leitores
solidários na minha paixão
pela escrita e pelos livros
numa harmoniosa união
de autor/leitor…
ah…como sinto tantas saudades
dos jantares e almoços tertulianos,
onde a poesia dançava
ao ritmo da música
gerida pela mestria da batuta da amizade!
Já nem quero recordar
aquelas reuniões de grupos,
onde a gastronomia se misturava
com as lembranças dos tempos idos,
nas passagens pelas escolas
e pelas cidades onde vivemos,
são tantas as saudades que desespero,
e, neste meu delírio ansioso
penso que tudo não passou de um pesadelo
de uma noite mal dormida,
e que tudo acabará amanhã!!
José Carlos Moutinho
25/2/2021
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
E amar
Pelos braços do desejo
em pensamentos fui levado
por vezes, bastou um beijo
para ter o anseio realizado,
sou assim neste meu jeito
simplista de me encantar,
jamais desejei ser perfeito
prefiro ser amado e amar
José Carlos Moutinho
25/2/2021
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Assobiava
Escutei a brisa que me assobiava
enquanto eu conversava com o sol
assim tão de repente eu não esperava
encantado continuei junto do farol
Olhava o mar que ondulava sereno
pus-me a imaginar sereias e golfinhos
coisas pensadas quando era pequeno
havia amor, carinho e muitos beijinhos
José Carlos Moutinho
24/2/2021
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
domingo, 21 de fevereiro de 2021
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Murmúrios do acaso
Ouvem-se murmúrios do acaso
pelas escuras salas da solidão
se o pensamento sente o atraso
que se anseia com tanta emoção
serenidade é precisa a cada dia
sorrir à vida enquanto ela sorri
pois viver não é simples fantasia
muito eu ganhei, tanto eu perdi
José Carlos Moutinho
20/2/2021
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Leiam AMOR e GUERRA
Leiam, tenho a certeza de que gostarão,
especialmente quem viveu em Angola, será sempre bom recordar lugares e
situações.
Peçam-me...
ou às livrarias online ou espaços de livros dos Hipermercados ou Editora Guerra e Paz
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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